A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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domingo, 10 de fevereiro de 2008

A respeito da "pesada herança" colonial...

Longe de mim negar ou sequer minimizar todos os crimes que se cometeram ao longo da vigência do Império Colonial Português.
Não precisei de ler "O livro negro dos Descobrimentos", ou qualquer outro, para ter noção de todos esses crimes. Bastou-me o conhecimento prévio de uma das mais axiais leis históricas: sempre que dois povos em diferentes graus de desenvolvimento se encontram, o mais desenvolvido tende a dominar o menos desenvolvido. Foi assim, desde logo, na Península Ibérica, entre os romanos e os "lusitanos", foi depois assim em África, entre os portugueses e os diversos povos africanos, foi assim, em geral, no resto do mundo...
Reconhecer isso não invalida, contudo, a pertinência do projecto de um estreitamento de relações entre os povos lusófonos. Bem pelo contrário.
Nem sequer uso o argumento de que a colonização portuguesa foi, em geral, menos cruel do que as outras colonizações europeias.
O meu argumento é apenas este: é do interesse dos próprios países de expressão portuguesa a promoção da lusofonia.
Vimos e vemos isso em Timor, bem como em todos os países africanos de expressão portuguesa.
A Lusofonia é para todos esses países, sem excepção, o garante da independência e da coesão nacional.
Por isso são os próprios governos desses países que promovem a língua lusa, por mais que, paralelamente, alguns deles, insistam numa retórica anti-portuguesa, de modo a alimentar a má-consciência de alguns e, sobretudo, a desviar as atenções. Areia para os olhos! Iluda-se quem quiser...

21 comentários:

Lord of Erewhon disse...

Venho convidar-vos a ler uma menina de dezassete anos: Chapéu na Forca.

Paulo Borges disse...

Não sei se é do meu monitor mas não consegui ler nada naquele vermelho sobre fundo negro... Mas adivinha-se ser interessante. Ela estará interessada em colaborar neste e noutros blogues ? Como o fazer ?

Ana Margarida Esteves disse...

Sim senhor, esta miúda é cá das minhas!!!!!

Por mim, pode participar á vontade, estou a ver que ainda tem um cérebro bem oleado. Tenho a certeza que terá muito a contribuir.

Klatuu o embuçado disse...

Paulo, já a convidei e a muitos outros das mesmas idades. Estão a vir cá ler, mas ainda nenhum deu aquele passo... Temos que ser pacientes.

De qualquer modo, estão a ler!

Abraço!
P. S. Pois, vai ao browser e aumenta o tamanho do texto, sempre ajuda... ;)

Klatuu o embuçado disse...

P. P. S. A menina não é monárquica... por mais que me esforce não consigo converter todos! :)

Ana Margarida Esteves disse...

Pois é, meu caro Klatuu/Lord, o nosso trabalho deve ser o de ajudar a abrir os olhos á malta e no processo abrir os nossos próprios olhos, e não converter ninguém a uma "causa". Devemos sim trabalhar sobre nós mesmos numa forma que nos permita contribuir para que outros o façam e possam escolhar em plena liberdade as causas que mais se indentificam com a sua natureza profunda.

Só peço é uma coisa emrelação á nossa jovem companheira: Que nos textos que publicar na Nova Águia evite o uso de "palavrões", de modo a evitar afastar leitores e contribuintes mais susceptíveis. Visto que ela é uma miuda bastante inteligente, tenho a certeza que conseguirá exprimir as suas ideias de uma forma igualmente iconoclasta e sem recorrer a auto-censura.

José_Leitão disse...

Não sei se concordo consigo. O palavrão não deve ser evitado, deve ser dito em todas as situações que requeiram um palavrão.
Pessoalmente sou um admirador do palavrão em qualquer língua, acho um tema de estudo fascinante podendo revelar muitas coisas sobre os povos e a sua psicologia. O palavrão é uma palavra de significado extremamente especifico, tudo deste o seu som á sua métrica é resultado do cerne mais puro e original dos povos, sendo palavras mágicas por excelência.
O importante é que não se banalize o palavrão, tornando-o vulgar e menos significativo, retirando-lhe “poder”, mas isto é uma coisa que de facto a nossa amiga não faz, sabe utilizar o palavrão bastante bem.
Se somos pela Lusofonia também somos pelos seus palavrões, e deixem-me que vos diga, o Português por esse Mundo fora é riquíssimo deles.

Já agora, se tiverem dificuldades em ler o texto experimentem selecciona-lo, como se o quisessem copiar, assim este ficará num suave branco sobre azul.

José Varella Pereira disse...

Principio a dizer ao Paulo Borges que ao selecionar com o cursor, o que é negro passa a amarelo e o vermelho fica preto. Então um grande clarão se faz nessa menina de dezessete anos de idade: apesar de nossos desacordo Ortográfico o mal-estar panlusitano é o mesmo de margem a margem do Oceano.

A pesada herança colonial é global!!! É o mundo inteiro que sufoca. Sou eu cá no norte do Brasil um "jovem" antigo de setenta outubros que ainda acredita em utopia e Futuro. Dá-me gosto saber que nem tudo está perdido na estúpida espécie humana quando leio um texto corajoso como esse da menina portuguesa... Tenho certeza apesar de tudo que há muitas outras assim em toda a redondeza da Lusofonia transnacional.

Nada mais natural que Portugal que, há cinco séculos, saiu à frente reinvente o mundo. Mas, seremos todos nós agora novos nautas do desconhecido oceano. E aí o palavrão tem lugar, sim, para despertar consciências adormecidas.

Em Belém da Amazônia (Pará, Brasil) haverá em 2009 o Fórum Social Mundial... tudo leva a crer que será, mais um, espetáculo! Ou, talvez, o cenário quererido para um grito bem português: queremos um "Plano Mandela" de reconstrução pós-colonial (tal qual foi para a reconstrução européia o famoso plano Marshall). Alguém aí precisa passar mensagem urgente a Graça Machel, pois não?

José Pires F. disse...

Não posso deixar de compreender a preocupação da Ana Margarida Esteves, mas como diz o José Leitão, “o importante é que não se banalize o palavrão, tornando-o vulgar e menos significativo, retirando-lhe “poder”.

Reparem só, como ele pode ser bem usado neste extracto de um post do AspirinaB:

"PS? Mas há quem tenha dúvidas do que seja o PS? É a organização a que preside José Sócrates, eis a resposta. Só os atarantados, que deliram partidos angélicos, se esquecem que o poder tem sempre corpo, sexo e vontade de nos foder."

Ana Margarida Esteves disse...

Nao vejo problema nenhum no uso de "palavroes" nos comentarios, eu propria o faco as vezes. A questao e o seu uso nos posts ... Como este blogue e o "cartao de visita" do MIL, poderia ter um efeito contraproductivo.

Klatuu o embuçado disse...

Não concordo, sou um convertor nato, não gosto cá de tretas anarcas e iconoclastas, persuado-os para aquilo que acho bom e belo e justo e verdadeiro - como todo o Mestre. A chatice, é que sou só um... enquanto que a república tem ministros e um sistema educativo ao dispor!!

Mas sempre permito que pensem por si mesmos, não acredito em ovelhas e abomino rebanhos.

Klatuu o embuçado disse...

P. S. Também não tenho pruridos burgueses... nada como escrever «merda» para que o leitor perceba que se fala de merda.

José_Leitão disse...

Exactamente, pegando no exemplo, se eu quero descrever uma coisa que de facto é uma merda não utilizar a palavra “merda” será impossível, será sempre uma imprecisão e um erro. Poderia utilizar outra palavra, mas apenas se essa palavra tivesse o mesmo significado, sonoridade, métrica e conotação social… que pessoalmente acho que não existe.

Mas ainda assim claro que percebo a sua preocupação Ana. Vivemos tragicamente na ditadura do politicamente correcto e do eufemismo, armas da entropia das ideias e da acção. A visão súbita de um palavrão pela parte de alguém pouco confortável com a crueza da realidade poderá dissuadir esse mesmo alguém de se juntar à comunidade. Querendo nós chegar ao máximo de pessoas possível temos de ter as coisas arranjadas de forma a assustar o mínimo possível de pessoas… ainda que isso seja uma cedência às mesmas forças que nos propomos combater.

Ana Margarida Esteves disse...

O josé Leitão tem razão. Como pode ver pelos meus escritos, se há coisa para á qual eu não tenho pachorra é exactamente para esse "politicamente correcto" feito de eufemismos e auto-censura para não melindrar as sensibilidades de pessoas que vivem debaixo de uma redoma. Especialmente porque estou (temporariamente) a viver no país que inventou a "Political Correctness" e onde sou vista como uma ET por não aderir á mentalidade de vítima que sustenta essa ideologia.


No entanto, devemos ser realistas e ter um certo cuidado com gírias que possam comprometer o "nivel" (detesto este termo) da "Nova Águia", devido ao facto que ainda há muita gente que, embora cheia de prupridos, pode dar uma contribuição valiosíssima á nossa causa. Seria uma pena alienar essas pessoas só por dar uma impressão errada devido ao uso de palavras mais "chulas". Deixemos o seu uso para os comentários.

Klatuu o embuçado disse...

Não me levem a mal... mas agora só me fizeram lembrar os inúmeros Monárquicos que têm suspeição da minha pessoa e não entendem patavina do que faço nos meus blogs... etc... mas tivessem os Monárquicos mais 1000 como eu, talvez já tivessemos Sua Alteza Real coroado.

O homem que desce a um abismo não deves esperar que o recebam perfumes, mas sim ignomínia, trampa e caos. Aquele que se deita ao mar revolto para salvar crianças, não pode mais pensar na sua vida e no seu nome.

Klatuu o embuçado disse...

P. S. Para chegar aos jovens é necessário que saibam que há lugar para todos na Monarquia, que não somos de Direita nem de Esquerda, não somos uma ideologia, mas sim um proposta de Regime. É preciso falar de alegria e de esperança, de amor a uma Pátria que ninguém exclui.

Mas principalmente é imperioso que alguns «monárquicos» entendam que na Monarquia não se lambe o cu a nazis!

Klatuu o embuçado disse...

«De feito, que sabem esses rapazolas aos vinte anos, com mesadas de família, cavaqueira amena nas repúblicas escolásticas da alta, tricanas prestes, paisagens remançosas, límpidos céus, horizontes musicais, e por toda a parte promessa de fortuna e silhuetas de salgueiros e monumentos históricos, que as baladas do rio melancolizam, as guitarras e as troças juvenescem dum evoé de vida imberbe - que sabem eles da grande vida martirizante dos que não podem voar por ter de pôr todos os dias a panela ao lume, e dos que tendo-se feito um nome, rebentam de martírio ignorado para o levarem intacto até ao frontespício d'um livro original?»

Fialho de Almeida

Ana Margarida Esteves disse...

O Klatuu tem toda a razão no que diz felicito-o por ter a coragem de o dizer. No entanto, é preciso deixar claro que este não é um projecto nem Monárquico nem Republicano.

Estamos aqui a criar as bases para empoderar a nossa população para que esta finalmente escolha a forma de regime que mais lh convém. Seja Monarquia, República ou uma forma de Presidência/Realeza.

Também é preciso deixar claro que Coragem e Valor também existem (e como) em pessoas que por razões de saúde (física ou mental) ou de educação carecem da estrutura necessária para descerem aos abismos materiais que o Klatuu fala, ou para encontrar os argumentos nobres e coerentes que se podem esconder por detrás de palavriado de bordel ou taberna.

Isto não quer dizer que estas pessoas sejam necessariamente os putos burgueses que Fialho de Almeida fala - Muito actual diga-se de passagem. Além disso, esse retrato não se restringe á juventude universitária Portuguesa - Também encontro essa falta da noção da vida real (e como) entre a estudantada de classe média-alta da "Ivy League".

"Ó Ana, pode me explicar a fórmula pela qual se escreve este ensaio de modo a tirar um 'A'? É que a minha vida deixará de ter sentido se eu não entrar na Harvard Law School."

Lord of Erewhon disse...

«é preciso deixar claro que este não é um projecto nem Monárquico nem Republicano.»

Há muito que o sei. Nem me preocupa se algumas das pessoas que continuam neste projecto foram pela Monarquia e, quiçá, já não o sejam. Não isento de consequências políticas, é óbvio, este projecto, não obstante, sempre foi de patriotismo cultural e filosófico; já sentou à mesma mesa os que são pela Monarquia e os que não, cristãos, ateus, judeus e judaizantes, homens e mulheres, infantes e anciãos.

Mas nada tem assassinado mais o patriotismo na última década do que a «estratégia de fila»: é tudo a empurrar, tudo a cheirar no cu uns dos outros; onde se grita «Portugal!», passou a caber tudo, neo-nazis, neo-fascistas e toda a corja de mentecaptos que confundem a Pátria com a sua raiva de rato e a sua ânsia de lombriga!

Acima de tudo, e todos, há um valor maior que nunca será demais repetir: somos gente de bem que ama Portugal e acredita na Liberdade e na Democracia.

Anónimo disse...

Gostaria de felicitar os responsáveis por este projecto, não só pela pertinência do seu renascimento, como igualmente por se proporem lembrar ao mundo a importância da cultura e do pensamento, tanto no indivíduo, como na sociedade em que este se insere.
Acredito que este projecto possa fazer renascer das cinzas, qual fénix, o espírito patriótico - quantas vezes confundido por nacionalismos saudosistas por parte de quem não os sentiu na pele e/ou prostituído por demais ideologias alicerçadas nos mesmos - e a sede de luta e de conhecimento que o povo tanto necessita relembrar e cujo canto nunca deveria calar.
Gostaria igualmente de agradecer a Lord of Erewhon tanto por me ter dado a conhecer este canto, como igualmente pela amabilidade do seu gesto, e a todos vós pelo tempo disponibilizado a ler o escrito referido e pela delicadeza de o «escutar» e comentar.

Relativamente à "dica" sobre a possível utilização "indevida" dos palavrões, devo dizer que não só aceito a opinião de Ana Margarida Esteves, como a compreendo.
Não obstante, permitam-me que discorde.
As palavras não podem ser censuradas ou sufocadas, uma vez que a escrita, qual dança do Incognoscível, deve transmitir aquilo que de mais íntimo há no nosso Ser, em forma de Arte.
Os palavrões não pretendem "dar um ar de", mas sim ser aquilo que são: rudes e gritantes, como um espelho da realidade mundana, para que a dança seja livre, verdadeira, profunda, sem hipocrisias gramaticais e/ou intelectuais, que a espartilhem, para que possam tocar tanto o leitor, como o escritor.

Percebo quando diz, Ana Margarida Esteves:
«No entanto, devemos ser realistas e ter um certo cuidado com gírias que possam comprometer o "nivel" (detesto este termo) da "Nova Águia", devido ao facto que ainda há muita gente que, embora cheia de prupridos, pode dar uma contribuição valiosíssima á nossa causa. Seria uma pena alienar essas pessoas só por dar uma impressão errada devido ao uso de palavras mais "chulas". Deixemos o seu uso para os comentários.».

Infelizmente é essa a realidade, mas porque não começar por aí? Porque não sublinhar a importância da abolição das barreiras morais, que escravizam o pensamento e matam a alma?
Se se tiver o cuidado de não prostituir a gíria, esta será decerto uma mais valia para o escritor chegar onde lhe interessa chegar: ao coração do leitor ou mesmo ao encontro do próprio.

Sei que sou jovem, mas acredito que uma das necessidades que mais urge na mentalidade portuguesa, é a de se despir deste tipo de auto-imposições. E, mesmo sabendo que a mentalidade de um povo é a mais morosa de todas as mudanças que se pode exigir, tal não deve ser motivo para não o fazer, porque o mundo está em constante mudança e renovação.
Enfim, o que quis dizer, resume-se no seguinte:

"I must not fear, because fear is the mind-killer. Fear is the little-death that brings total obliteration. I will face my fear. I will permit it to pass over me and through me, and when it has gone past, I will turn the inner eye to see its path. Where the fear has gone, there will be nothing...only I will remain."

Frank Herbert, no filme "Dune"

A todos vós, muito obrigada. Uma vénia*

Klatuu o embuçado disse...

Fialho de Almeida.

P. S. Como podem verificar, a menina tem toda a proficiência necessária para escrever sem «palavrões».