A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 30 de dezembro de 2007

Poder Popular?!...

Quando há uns tempos aqui qualifiquei o MIL como "Movimento Idílico-Lunático", não pensei que viesse a ter tanta razão...
Agora, querem-nos apresentar como paradigma da organização social e política o "poder popular", ou seja, seguindo o exemplo latino-americano, propõe-nos como horizonte de futuro o terceiro-mundismo...
Eu até posso conceder que, na anarquia brasileira, onde há largas fatias do território onde o Estado é menos do que uma miragem, esse tipo de organização possa fazer algum sentido. Mas em Portugal?!...
Nós já por cá tivemos o PREC e ficámos vacinados. As massas, quando detêm directamente o poder, cometem inevitavelmente os maiores desmandos...
Daí a necessidade do Estado, das Elites, dos Partidos. Por mais que corrupta, qualquer ordem é preferível à anarquia...
Abençoado Directório Europeu, que nos livra destes delírios indígenas...

6 comentários:

Manuelinho disse...

Disse Júlio César (Caio) dos Lusitanos: “Há, nos confins da Ibéria, um povo que nem se governa nem se deixa governar“. O Sr. Jorge Batista e a Europa que temos são os descendentes dos Césares e do Império Romano, como nós, Lusitanos e Lusófonos, o somos do espírito de liberdade e libertação. Pode haver muitas virtudes na an-arquia: no mínimo, a insubmissão perante a falsa ordem que nos querem impor; no máximo, a expressão de uma ordem mais autêntica, não imposta, mas que brota do fundo do ser. Coisa que os europeístas provincianos e bacocos, que não são europeus porque não são de todo o mundo, porque não lusíadas, jamais poderão compreender...

Jorge Batista disse...

Eu assumo-me, com muita honra, como descendente do Império Romano, essa primeira grande força da Civilização... Se não fossem eles, ainda estávamos hoje a viver em grutas! Mas, pelos vistos, ainda há quem tenha saudades da Idade da Pedra...

Anónimo disse...

Vivi no Brasil, Inglaterra e Suíca: três países baluartes do pluralismo. Posso garantir no entanto, o pluralismo em Portugal é mais genuíno. Algo que estamos tão habituados que nem nos damos conta dele. Obviamente que no movimento MIL se discutem várias tendências: o grande objetivo é a unidade lusófona. Se você achasse que isto era um movimento de lunáticos você não se preocuparia com ele, pelo menos até que ele tivess uma real influência "negativa", do seu ponto de vista. Essa sua preocupação indica que você é mais um Lusófono nato. Venha conosco e contribua com o seu ponto de vista.

Manuelinho disse...

Tenho na verdade saudades da Idade da Pedra ! A Pedra do sonho de Nabucodonosor, interpretado pelo profeta Daniel, que há-de derrubar o ídolo de pés de barro de todos os impérios romanos e converter-se numa montanha que encherá a terra inteira: o Quinto Império, futuro e já presente.

Rui Martins disse...

"Quando há uns tempos aqui qualifiquei o MIL como "Movimento Idílico-Lunático", não pensei que viesse a ter tanta razão..."
-> Lunático? Pergunto-me se rotular alguém de "lunático" contribuiu alguma coisa para o debate...
-> Porque é que as propostas gisadas a partir do pensamento de Agostinho e de tantos outros antes dele têm que ser lunáticas e aquelas impostas pelo Bloco Central não o são?

"Agora, querem-nos apresentar como paradigma da organização social e política o "poder popular", ou seja, seguindo o exemplo latino-americano, propõe-nos como horizonte de futuro o terceiro-mundismo..."
-> Esse "terceiro mundo" de que fala é aquele mesmo que está a crescer mais rapidamente do que nunca (BRIC) e onde o número de pobres diminui todos os anos?

"Eu até posso conceder que, na anarquia brasileira, onde há largas fatias do território onde o Estado é menos do que uma miragem, esse tipo de organização possa fazer "
-> Anarquia brasileira? Que anarquia? Não será uma dinamarca ou suécia, mas não é um país espantosamente coeso e unido para a imensa extensão do seu território e para a grande diversidade das suas gentes? Quantos mais países conhece com aquela dimensão sem terem em si graves problemas de dissensão e separatismos violentos?

"algum sentido. Mas em Portugal?!...
Nós já por cá tivemos o PREC e ficámos vacinados. As massas, quando detêm directamente o poder, cometem inevitavelmente os maiores desmandos..."
-> Que massas? Acha mesmo que durante o PREC o poder esteve nas mãos das "massas"? E isto que significa?... Que as "massas" não podem ter o Poder na mão? Isso não é um discurso anti-democrático?

"Daí a necessidade do Estado, das Elites, dos Partidos. Por mais que corrupta, qualquer ordem é preferível à anarquia..."
-> As Elites e os Partidos já mostraram bem a sua incompetência para gerir este país, directamente proporcional, aliás, à sua capacidade para se enriquecerem e divirem entre si a coisa pública, aliás...

Abençoado Directório Europeu, que nos livra destes delírios indígenas...

Anónimo disse...

Ourique

Não queria fazer este 3º comentário, ainda por cima em terreno indesejável, mas...

Amigo:
A Anarquia é o estado (não o Estado) social (e político) mais organizado que pode haver, exigindo do Homem uma consciência e co-corresponsabilidade bastante evoluida.

[O Vº Império pode ser um estádio espiritual (social e "não político") anárquico, com imperador ou sem, visto pugnar pela possibilidade de cada um ser o que descobre em si de forma livre e consciente, sendo feliz com a forma livre e consciente do outro, numa terra onde todos possam ter com que viver...]

(Foi o meu último comentário)
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PS- Continuem ...