Chegou-me às mãos uma recente entrevista tua (concedida ao “Correio da Manhã”), da qual retirei as seguintes pérolas:
"Como encara os campos de trabalhos forçados, denominados gulags, nos quais morreram milhares de pessoas?- Não sou capaz de lhe responder porque, em concreto, nunca estudei nem li nada sobre isso.
(…)
"- Concorda com o modelo que está a ser seguido na China pelo PCC?- Pessoalmente, não tenho que concordar nem discordar, não sou chinesa. Concordo com as linhas de desenvolvimento económico e social que o PCP traça para o nosso país. Nós não nos imiscuímos na vida interna dos outros partidos.- Mas se falarmos de atropelos aos direitos humanos, e a China tem sido condenada, coloca-se essa não ingerência na vida dos outros partidos?- Não sei que questão concreta dos direitos humanos...- O facto de haver presos políticos.- Não conheço essa realidade de uma forma que me permita afirmar alguma coisa."
A pessoa que me fez chegar isto às mãos estava muito indignada. Mas eu não, para teu descanso. Tenho bem presente a (lúcida) lição do Cunhal: o PCP será estalinista ou não será…
Veja-se, por contraponto, o que aconteceu a todos os partidos comunistas europeus que renegaram a herança: estão hoje na maior miséria de votos…
É certo que a defesa do antigo regime soviético ou do actual regime chinês soa menos mal numa pessoa já de idade (sempre se pode falar de coerência…). Numa pessoa jovem, borra a pintura. Mas, olhando para a tua foto, acho que não precisas de te preocupar com isso…
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
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Donde vimos, para onde vamos...
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3 comentários:
"Zeitgeist".
Ou algo mais do que isso: imagina a mesma primeira pergunta com a referência ao campos de extermínio nazi em vez da referência aos gulags. Vê agora a resposta. E imagina a (justa) reacção...
Não é preciso mergulhar no "Arquipélago..." para dizer algo sobre o assunto, Rita...
De facto, Renato, quanto aos campos de extermínio nazi, a Traudl não sabia de nada porque não saía do escritório do patrão Hitler. Mas mais tarde lamentou!
Talvez fizesse bem à Rita conversar um pouco com o José Saramago, ainda que este não tenha ainda escrito sobre Estaline..., mas apenas para o ouvir repetir, como já saiu da boca (eu ouvi) dele, num acto de lucidez, que "enquanto houver um palestiniano em Gaza o holocausto continua...".
E esta, hem?
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