(Prólogo)
Só conseguiram criar civilizações aqueles elementos «modernos» que
1) criaram um cristianismo nacional;
2) equilibraram, ou combateram, a influência cristã com revivescências do paganismo;
3) aceitando o cristianismo à outrance, aceitaram nele, porém, uma coisa de acordo com o próprio cunho (carácter) nacional —, ainda que, como não era essa fé de origem nacional, nem em todos os seus elementos susceptível de ser uma fé nacional, a decadência entrava depressa com essas nações.
Só conseguiram criar civilizações aqueles elementos «modernos» que
1) criaram um cristianismo nacional;
2) equilibraram, ou combateram, a influência cristã com revivescências do paganismo;
3) aceitando o cristianismo à outrance, aceitaram nele, porém, uma coisa de acordo com o próprio cunho (carácter) nacional —, ainda que, como não era essa fé de origem nacional, nem em todos os seus elementos susceptível de ser uma fé nacional, a decadência entrava depressa com essas nações.
1918?
António Mora (Fernando Pessoa)
Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação, textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho, Lisboa: Ática, 1996, p. 284.
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