Cada um de nós procura encontrar-se não para se conhecer, para saber quem é - como muitos professam - mas para combater o medo da incógnita, do inseguro, do incerto. O medo de não estar catalogado.
Muitos filhos tombam ao descobrirem-se adoptados. De repente tudo, o que tinham como certo, torna-se incerto e procuram aquilo a que chamam de “as suas raízes” - como se já não soubessem quem são! - e como se nelas estivessem todas as resposta para os seus medos.
Quem sou hoje pode não ser o que fui ou o que serei amanhã. Aliás, posso ser quem eu quiser, a qualquer momento, sem que tenha que passar uma vida inteira à minha procura, para nunca me encontrar. Não preciso de conhecer o passado ou tentar adivinhar o futuro para existir, tal e qual como sou. Não interessa o que mostro de mim, o que os outros acham de mim, o que eu própria acho de mim, porque o “eu”, esse, é independente e é a soma de todas essas conclusões, existindo só porque o corpo continua a respirar todos os dias. O resto, não quero saber.
Criamos falsas bengalas: Uns acreditam na vida depois da morte, em Deus e na reencarnação, outros acreditam que não há nada, que não existe nada, nem acontece nada depois deste mundo. Cada um, à sua maneira, tenta encontrar conceitos que acalmem esses medos que, soltos, consumiriam o Homem por completo.
Sempre foi assim, sempre será. Vê-mos, no que os nossos semelhantes acreditam, força para acreditar em algo que nos livre da incógnita. E, no fundo, se pensarmos bem, tudo não passa de especulações sem provas concretas. A nossa existência existe e apenas é limitada por todos os receios que insistimos em recalcar dia-a-dia, com medo até mesmo deles! Será mesmo que, como dizia o outro, "uma vida não questionada não merece ser vivida"??
Muitos filhos tombam ao descobrirem-se adoptados. De repente tudo, o que tinham como certo, torna-se incerto e procuram aquilo a que chamam de “as suas raízes” - como se já não soubessem quem são! - e como se nelas estivessem todas as resposta para os seus medos.
Quem sou hoje pode não ser o que fui ou o que serei amanhã. Aliás, posso ser quem eu quiser, a qualquer momento, sem que tenha que passar uma vida inteira à minha procura, para nunca me encontrar. Não preciso de conhecer o passado ou tentar adivinhar o futuro para existir, tal e qual como sou. Não interessa o que mostro de mim, o que os outros acham de mim, o que eu própria acho de mim, porque o “eu”, esse, é independente e é a soma de todas essas conclusões, existindo só porque o corpo continua a respirar todos os dias. O resto, não quero saber.
Criamos falsas bengalas: Uns acreditam na vida depois da morte, em Deus e na reencarnação, outros acreditam que não há nada, que não existe nada, nem acontece nada depois deste mundo. Cada um, à sua maneira, tenta encontrar conceitos que acalmem esses medos que, soltos, consumiriam o Homem por completo.
Sempre foi assim, sempre será. Vê-mos, no que os nossos semelhantes acreditam, força para acreditar em algo que nos livre da incógnita. E, no fundo, se pensarmos bem, tudo não passa de especulações sem provas concretas. A nossa existência existe e apenas é limitada por todos os receios que insistimos em recalcar dia-a-dia, com medo até mesmo deles! Será mesmo que, como dizia o outro, "uma vida não questionada não merece ser vivida"??
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