A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Homem quer é força para acreditar em algo que o livre da incógnita!

Cada um de nós procura encontrar-se não para se conhecer, para saber quem é - como muitos professam - mas para combater o medo da incógnita, do inseguro, do incerto. O medo de não estar catalogado.
Muitos filhos tombam ao descobrirem-se adoptados. De repente tudo, o que tinham como certo, torna-se incerto e procuram aquilo a que chamam de “as suas raízes” - como se já não soubessem quem são! - e como se nelas estivessem todas as resposta para os seus medos.
Quem sou hoje pode não ser o que fui ou o que serei amanhã. Aliás, posso ser quem eu quiser, a qualquer momento, sem que tenha que passar uma vida inteira à minha procura, para nunca me encontrar. Não preciso de conhecer o passado ou tentar adivinhar o futuro para existir, tal e qual como sou. Não interessa o que mostro de mim, o que os outros acham de mim, o que eu própria acho de mim, porque o “eu”, esse, é independente e é a soma de todas essas conclusões, existindo só porque o corpo continua a respirar todos os dias. O resto, não quero saber.
Criamos falsas bengalas: Uns acreditam na vida depois da morte, em Deus e na reencarnação, outros acreditam que não há nada, que não existe nada, nem acontece nada depois deste mundo. Cada um, à sua maneira, tenta encontrar conceitos que acalmem esses medos que, soltos, consumiriam o Homem por completo.
Sempre foi assim, sempre será. Vê-mos, no que os nossos semelhantes acreditam, força para acreditar em algo que nos livre da incógnita. E, no fundo, se pensarmos bem, tudo não passa de especulações sem provas concretas. A nossa existência existe e apenas é limitada por todos os receios que insistimos em recalcar dia-a-dia, com medo até mesmo deles! Será mesmo que, como dizia o outro, "uma vida não questionada não merece ser vivida"??

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