A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

A interculturalidade

A interculturalidade não é nem folclore para descansar nem turismo para entreter. De facto, o encontro de culturas remonta aos alvores da história. Tem porém as suas dificuldades, sobretudo quando uma cultura se crê superior a outra - como tantas vezes sucedeu e não só nos nossos dias. Cada cultura é uma galáxia com vida própria. É portanto metodologicamente inadequado, ainda que por vezes possa resultar uma violação fecunda, aproximarmo-nos a uma cultura com as categorias de outra. Comove e aterra darmo-nos conta da confiança enorme que o Ocidente ainda tem nos seus instrumentos. É a força do mito. Porém os acontecimentos do mundo, depois da Primeira e sobretudo da Segunda Guerra mundial (que ainda designamos assim), estão a fazer perder ao "Primeiro Mundo" a confiança nos seus mitos e preparam-no para aproximar-se a outras civilizações com modos distintos dos da "missão", da "colonização" e do "desenvolvimento", ainda que seja apenas uma minoria sem força política a que clama que os velhos modelos já não servem para o entendimento, a paz e nem sequer para o bem-estar pessoal. São muitos porém, ainda, os que imaginam, por exemplo, que os direitos humanos, tal como "nós" os formulámos, são universais; e agora, com a melhor intenção, os querem ampliar a uma "ética global", quiçá porque ainda cremos que o mundo é redondo - e nós o seu centro"

- Raimon Pannikar, La experiencia filosófica de la India, Madrid, Trotta, 2000 [1997], p.13.

Visite o EnTre, novo blog e embrião de nova Revista dedicada ao diálogo intercultural e à exploração de domínios fronteiriços e ignotos, as Terras de Ninguém que somos: arevistaentre.blogspot.com

Em parceria com a Associação Agostinho da Silva: www.agostinhodasilva.pt

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