A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

CARTA AO DIRECTOR DO JORNAL "PÚBLICO"

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Exmo Senhor
Director do Jornal “Público”

Enquanto subscritor da Petição “Não Destruam os Livros!”, lançada pelo MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO, bem como da “Carta Aberta ao Primeiro-Ministro de Portugal”, que foi entretanto enviada aos órgãos de comunicação social, gostaria antes de mais de esclarecer que nada nos move contra ninguém em particular – a nossa única motivação é, como se diz no texto da Petição, “que as editoras nacionais, e em particular a Imprensa Nacional - casa da Moeda, não destruam as obras em questão, oferecendo-as antes às bibliotecas, escolas e centros culturais nacionais, aos leitorados de Português e departamentos onde se estuda a língua e a cultura portuguesas nas universidades estrangeiras, bem como às universidades e centros culturais dos países lusófonos”.

Feito este esclarecimento prévio, gostaria em primeiro lugar de manifestar a minha estranheza perante a notícia publicada na edição de hoje (Sexta, dia 3 / 7/ 09), notícia não assinada sobre a Imprensa Nacional - Casa da Moeda (cf. caderno 1, p. 17), de clara resposta à Petição e à Carta Aberta, sem que, contudo, nem a Petição nem a Carta Aberta seja referidas. Isto para além do facto da notícia ter numerosas semelhanças com uma outra surgida em Novembro de 2008 no JL, essa a respeito do surgimento da Agenda INCM para 2009.

Quanto à notícia propriamente dita, registamos que se mantém a possibilidade da destruição de livros. É esse o título da notícia: “Casa da Moeda pode ter que destruir livros”. Isto caso não se encontrem instituições disponíveis para “acolher as obras publicadas há mais de quatro anos e que não tiveram sucesso comercial”.

Ora, instituições disponíveis para acolher essas obras é o que, no espaço lusófono, não faltam. O que falta, tão-só, é vontade para as fazer chegar lá. Mas, para tanto, como se diz ainda no texto da Petição: “os Ministérios da Cultura, da Educação e dos Negócios Estrangeiros (este através do Instituto Camões), bem como a TAP AIR Portugal, devem-se articular com as Editoras na estratégia da distribuição e transporte dos livros a nível nacional e internacional. Em vez de se destruir património precioso e insubstituível, esta é uma óptima oportunidade de se prestar um serviço à cultura e à educação nacionais, bem como de promover a cultura portuguesa no espaço lusófono e no mundo, tarefa por todos reconhecida como fundamental na qual o Estado não se tem empenhado devidamente.”

Ao contrário do que se diz na notícia, os livros não são “feitos para ser vendidos”. Mas para ser lidos. Eis toda a diferença.

Muito cordialmente
Renato Epifânio

5 comentários:

Paula Viotti disse...

Depois de assinada a Petição

muito me honra o Lusófono
que assina a carta.

Obrigada ao Professor Renato Epifânio.

Abraços MIL

Paula Viotti

António José Borges disse...

A coragem não está ao alcance todos.

Bem dito e com sensatez, Renato.

Bem-haja à carta.

Rui Martins disse...

divulgada!

coalvorecer disse...

Caro Renato,

Parabéns pela sua carta. As suas palavras são de sabedoria e bom senso. Um gesto construtivo de apontar soluções.

Sim,
“os livros não são ‘feitos para ser vendidos’. Mas para ser lidos. Eis toda a diferença .

Obrigada.

Abraços MIL

Lux Caldron disse...

"Os livros não são feitos para ser vendidos. Mas para ser lidos."

Claro. Infelizmente cada vez mais só se vê o dinheiro enquanto a transmição de conhecimento é cada vez mais desprezada, desde as escolas às editoras...

Abraço