A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 11 de outubro de 2008

Dez breves notas à “longa nota” do Casimiro Ceivães…

1. Antes de mais, saúdo-te pelo texto. Para mim, este projecto tem uma “missão” maior: repensar Portugal e o espaço lusófono em geral. Nessa medida, o teu texto é dos melhores que já aqui foram publicados (sem sabujices, pois que, como já percebeste, não sou dado a isso).

2. Repensar Portugal e o espaço lusófono em geral significa pensar “geo-estrategicamente”, vendo o que na História se mantém e o que, a partir disso, se pode projectar para o futuro.

3. Reflexão particularmente pertinente numa altura em que o mundo está como está…

4. Sem qualquer espécie de sentimentalismo, continuo a achar que, entre os povos, as alianças mais fortes são aquelas que derivam da língua e da cultura.

5. Daí esse caminho que o MIL tem defendido, ainda que em aparente contra-corrente, do reforço dos laços entre os países lusófonos.

6. Como também já aqui escrevi, esse caminho não se podia ter iniciado antes: com as feridas e os complexos dos ex-colonizadores e dos ex-colonizados.

7. Obviamente, esse é um caminho no duplo sentido: de Portugal para todos os países da CPLP, daqueles para este…

8. Isso não, significa, porém, a meu ver, “libertarmo-nos da Europa”. Significa apenas re-estarmos livremente na Europa. O que, cada vez mais, não é o caso. Mas a dita “União Europeia” também se está a desagregar. Por isso…

9. Posso estar completamente errado, mas acho que os ventos da História vão nesse sentido: revalorização das línguas, das culturas, e das alianças geo-estratégicas que daí decorrem…

10. Tudo isto é de facto muito sério. E também é muito seriamente que eu aqui estou. Parafraseando o outro, se não fosse para ser a sério, não estaria aqui. Nem andaria por todo o país a lançar a NOVA ÁGUIA...

Abraço MIL

2 comentários:

Ariana Lusitana disse...

Reforçar a posição de Portugal na lusofonia é reforçar Portugal na Europa e a Europa para fora de si. Mas também devemos reforçar relações com Espanha e a América hispânica, nisso a Galiza terá sempre um papel de ligação importante. Devemos pensar no futuro e na sobrevivência da nossa pátria e do nosso povo. Ajudar a equilibrar as economias dos países dos PALOP para que se diminuam os fluxos migratórios, diminuindo assim as tensões rácicas. Cabe aos nacionalistas uma tarefa importante, encontrando uma expressão patriota adequada à história e tradição dos caucasianos ibéricos. Modernizar o discurso, não racializar a política, mas pensar em integrar as minorias e levantar-lhes o orgulho e a fidelidade a Portugal.

Casimiro Ceivães disse...

Renato, obrigado pela intervenção (incluo já aqui as 17 notas...). Estamos completamente de acordo no essencial e mesmo em grande parte do acessório...

Quanto à "Europa" (deixo a Espanha para um outro dia), o grande problema é que se concluiu, com Sarkozy, aquilo que Fernando Pessoa uma vez muito enigmaticamente escreveu (julgo que a referência está nos "300", as notas organizadas pela Yvette Centeno) como "desastre enorme seria a diminuição da França"... Quem se lembra ainda do Dominique de Villepin a opor-se à invasão do Iraque?

As alianças europeias são uma questão essencial. E não são "politicas", mas culturais: nem toda a Europa está vergada ainda ao peso dos Anti-Impérios.

Abraço

Um abraço.