A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sobre Pascoaes, nos 100 anos de "O Saudosismo": de António Cândido Franco, para o próximo nº da NOVA ÁGUIA...


Assim como assim, a importância fundadora do saudosismo poético é uma das linhas de força que do nosso ponto de vista justifica aquela incómoda e pessoalíssima apreciação que Mário Cesariny fez em 1972, sessenta anos depois do primeiro manifesto do saudosismo, considerando Teixeira de Pascoaes um poeta bem mais importante que Fernando Pessoa, e que justificaria só por si, neste centenário, caso houvesse audácia de abandonar o ramerrão conceptual, uma atenção cuidada, que fizesse justiça, à situação do saudosismo no campo poético português do século XX e uma homenagem muito especial ao seu criador, Teixeira de Pascoaes, credor de toda a grande poesia que se lhe seguiu.
Como a rotina dos lugares comuns é superiormente cómoda e a verdade demasiado audaz para consciências anestesiadas, o saudosismo e o seu criador serão decerto esquecidos neste ano de 2012 por aqueles que tinham obrigação de o lembrar e preitear. As fanfarras, os foguetes e os encómios ficam guardados mais uns tempos; daqui a três anos sairão das arcas. Então, sim, haverá champagne, brindes, colóquios, comemorações oficiais e até discurso da presidência da República. Pobre Orpheu, que vai a enterrar pacóvio.
(excerto)