A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

UMA PROSPECTIVA DA CPLP (excerto)*


A língua é o nosso instrumento mobilizador do mais importante dos capitais de recuperação, porque transporta valores, nunca é neutra.

Com a língua portuguesa acontece que, implantada em todas as latitudes, também, como aconteceu com o cruzamento das espécies, se tornou mestiça. Por isso tenho afirmado que a língua portuguesa não é nossa, também é nossa, querendo significar que em cada lugar de implantação, pela soberania, pela evangelização, ou pelo comércio, agregou valores que lhe dão especificidade na adopção plural que conseguiu.

Tem um traço comum, a que sempre chamei a maneira portuguesa de estar no mundo, que é a sua trave mestra, o conceito que une todas as etnias e culturas que atraiu, e que permitiu a formação da CPLP.

Nenhuma das potências, que participaram no Império Euromundista, conseguiu organização semelhante, nem mesmo a Espanha que também implantou o castelhano em tantos lugares.

Esta união de pessoas que conservam a identidade específica e a ligação comum que é a língua, constitui um instrumento, e o exemplo, da capacidade de responder à exigência de finalmente reconhecer que a Terra é a casa comum dos homens, que sem diferenças de etnias, crenças, e culturas, todos participam a mesma aventura de viver, e que o globalismo que realmente os unifica é enfrentarem um risco global. A contribuição dos que partilham a maneira portuguesa de estar no mundo para o património comum da humanidade, que inclui os valores que apontam para colocar o diálogo no lugar do combate, e alargar o reconhecimento recíproco pelo respeito que dispensa a tolerância, é uma parcela valiosa e indispensável desse património. E também contribuição para a segurança de que será possível reconstruir um novo futuro promissor, para além da crise brutal, e das ameaças inquietantes.

ADRIANO MOREIRA

* Texto a publicar na íntegra no próximo número da NOVA ÁGUIA.