Foi um encerramento com “chave de ouro” do ciclo “Portugal Renascente”, ainda projectado por António Telmo, que se realizou, ao longo do ano, na Biblioteca Municipal de Sesimbra, com o sempre inestimável apoio da Dra. Maria José Albuquerque, em parceria com os Cadernos de Filosofia Extravagante.
Hoje, numa sessão particularmente cheia, intervieram Pedro Martins, Elísio Gala, Luís Paixão e Joaquim Domingues. Os dois primeiros falando de dois insignes republicanos – Sampaio Bruno e Guerra Junqueiro –, de dois republicanos tão insignes quanto diferentes dos republicanos do seu tempo. E, como foi também dito, de hoje… Luís Paixão falou-nos de alguns arquitectos mais marcantes da época, destacando a figura, tão injustamente vilipendiada (como também salientou António Carlos Carvalho), de Raul Lino. É caso para dizer que não é só na Filosofia que uma pessoa paga um alto preço ao assumir-se como patriota… Por fim, Joaquim Domingues falou-nos da subtil, da abissal diferença entre a república pombalina e república aquilina (lembrando, a esse propósito, a presença simbólica da Águia na Heráldica da Dinastia de Avis). Ou seja, como todos percebemos, entre a República que existe e aquela que mais importa cumprir…
Houve ainda tempo para apresentarmos o presente número da NOVA ÁGUIA. E para prometermos voltar a Sesimbra, um dos locais de eleição do nosso Mapiáguio, para apresentarmos os dois números de 2011...