A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 5 de setembro de 2010

Dos partidos: renovação por dentro ou por fora?

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Foi mais um Debate na Sede da Candidatura Presidencial do Doutor Fernando Nobre. Desta vez, sobre participação política, mais particularmente, partidária – os dois oradores, João Nogueira e Filipe Barroso, defenderam a importância de todos nós aderirmos a partidos, de modo a que este se renovem e, dessa forma, contribuam de forma mais positiva para a vitalidade do nosso sistema democrático.
No debate, particularmente animado, que se seguiu, expressaram-se algumas reservas a este repto. Se, por um lado, todos reconhecemos o quão importante são os partidos para a democracia, por outro, a sensação dominante no debate foi de cepticismo quanto à sua renovação. Há muitos bloqueios no nosso sistema partidário – que dificultam inclusive, se é que não impedem, a emergência de novos partidos (deu-se o exemplo do Movimento Mérito e Sociedade e do Movimento Esperança Portugal, dois novos partidos que não conseguiram singrar). O caminho para essa necessária renovação parece vir mais, paradoxalmente, por fora – é isso que tem acontecido, pelo menos, a nível autárquico, onde a constituição de listas independentes tem tido um efeito positivo nas listas partidárias, promovendo, dada a “concorrência”, uma maior renovação. Quem sabe se a possibilidade de listas independentes para a Assembleia da República, defendida por cada vez mais gente, não teria o mesmo efeito, ainda a uma escala maior?
Por outro lado, a participação em partidos não tem que ser a única opção para uma efectiva participação cívica e política – como foi, por várias vezes, reiterado. Há na sociedade civil diversos movimentos (o exemplo do MIL: Movimento Internacional Lusófono foi expressamente referido por um dos oradores) que podem cumprir, pelo menos em parte, esse desiderato. E, obviamente, a candidatura presidencial do Doutor Fernando Nobre é, nos dias de hoje, o melhor exemplo de uma efectiva participação cívica e política no plano supra-partidário. Ficou até a esperança de que esta candidatura presidencial tenha também esse mérito: de, pelo seu exemplo inspirador, promover a tão necessária renovação partidária. Quanto a essa necessidade, parece ter havido consenso…

Publicado em:
http://mil-hafre.blogspot.com/2010/09/dos-partidos-renovacao-por-dentro-ou.html