A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 15 de agosto de 2010

Para Recomeçar Portugal

“Todas as palavras sobre a salvação do mundo já foram ditas… agora resta salvá-lo!”
(Almada Negreiros)



Foi um debate muito animado, o de ontem, na Sede Nacional da Candidatura Presidencial de Fernando Nobre, em torno dos Desígnios Nacionais desta Candidatura. A partir de uma tão sucinta quanto esclarecedora apresentação do Manuel Gaspar, todos eles foram devidamente referidos e discutidos.

Ainda que, como a certa altura se defendeu, não seja essa a grande mais valia desta Candidatura. Com efeito, com maior ou menor ênfase, todos os candidatos – pelos menos, os principais – estão, decerto, de acordo com uma maior “coesão e paz social”, com uma Educação com maior “rigor e excelência”, com uma justiça “mais célere e equitativa”, com uma melhor “exploração dos nossos recursos marítimos”, com uma maior aposta na pesca e na agricultura, com um melhor aproveitamento dos nossos “recursos naturais”, com uma maior “Dignificação de Portugal”, com um melhor “ordenamento do território”, com o “fortalecimento da Democracia”, com um melhor controle das “contas públicas”, com uma economia que respeite mais a cidadania, com uma “saúde com mais equidade e acessibilidade”, com uma mais ambiciosa “política familiar e demográfica”, com uma mais criteriosa “política da água”, com um turismo de mais “qualidade”, com uma mais rigorosa “política de solos e ambiente” e com uma cultura mais “acessível a todos”. Mesmo o desígnio nacional em prol da “Lusofonia Global e Dinâmica” – um dos traços mais distintivos desta candidatura – não é decerto renegado por inteiro pelos outros principais candidatos, ainda que não lhe reconheçam a mesma importância nem, por isso, lhe dêem a mesma ênfase.

A grande mais valia desta Candidatura, como eu próprio tive a oportunidade de salientar, é o perfil pessoal do Doutor Fernando Nobre. Pelo seu percurso de vida e pela sua condição supra-partidária, é ele, de facto, o candidato que dá mais garantias de isenção relativamente aos vários partidos, podendo pois, por isso, agir apenas na defesa, intransigente, do bem-comum. Sem concessões de qualquer espécie.

Iremos agora entrar numa fase em que os diversos programas serão lidos à lupa. Parafraseando, porém, Almada Negreiros, “todas as palavras sobre a salvação de Portugal já foram ditas… agora resta salvá-lo!”. É cada vez mais óbvio, aos olhos de todos – pelo menos, aos olhos mais isentos, o mesmo é dizer, mais supra-partidários – que o Doutor Fernando Nobre é, dos vários candidatos, o único que poderá cumprir – decerto, com a ajuda de todos nós – a hercúlea tarefa de “Recomeçar Portugal”. Chegou a hora de agir…

Publicado em: http://mil-hafre.blogspot.com/2010/08/para-recomecar-portugal.html