A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

CPLPaz

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Entre os povos falantes de português vai-se formando uma consciência crescente da necessidade de que todos nós possamos um dia livremente circular entre os nossos diferentes países. Um direito tão exuberantemente exercido por Fernão Mendes Pinto no séc. XVI, não deveria ser negado aos luso-falantes do séc. XXI, a menos que a história humana se faça afinal de retrocessos. Em última instância, a realidade concreta do séc. XXI poderia exigir apenas o controlo aduaneiro mínimo para um efectivo combate ao tráfico humano e ao narco-tráfico.Pensamos que esta visão pode concretizar-se por meio de uma política de vistos mais aberta do que a actual ou talvez mesmo pelo «passaporte lusófono» defendido pelo M.I.L., o Movimento Internacional Lusófono, formado por pensadores independentes, por cidadãos de todos os países lusófonos. Nesse sentido, será importante que os nossos diferentes povos estimulem os respectivos governantes a aprofundar esta «cidadania lusófona» ainda que, no caso português, à custa de alguma euro-cidadania. Mesmo sem chegar a extremos como o de Mário Soares, quando disse que estavamos “na Europa para lhes sacar os subsídios”, está cada vez mais claro que o casamento com a Europa é mais de conveniência que de “amor”.Acredito que o mandato de Angola na presidência da CPLP, que ora se inicia, constitui uma excelente e talvez irrepetível oportunidade para fazer avançar o projecto duma «cidadania lusófona», quaisquer que sejam as fómulas que os compromissos da política venham a ditar como possíveis. Haja, para tanto, «solidariedade na diversidade» e uma visão política de horizontes largos.Parece-me que um passo decisivo para esta construção será a eleição directa, pelos cidadãos dos nossos povos, dos deputados do novo «Parlamento da CPLP». Enquanto a CPLP não adoptar uma prática da-base-para-o-topo, dificilmente se poderá afirmar no mundo e ter consequências práticas positivas na vida das pessoas. Talvez uma CPLP mais forte possa inclusivamente constituir uma forte âncora da Paz nas democracias emergentes como Angola quando, cumprindo-se a lei da política ou a lei da vida, os seus líderes históricos ou carismáticos houverem de ser substituídos ao leme.Sabemos bem que muitos e variados argumentos de natureza social, económica ou cultural, mais técnicos ou mais emocionais, podem ser invocados a favor da consolidação da CPLP. Mas será bom que, nas minúcias de análise a que se entregam as comissões e comitivas “especializadas”, não se esqueçam o superior interesse dos nossos povos irmãos, traduzido nesta ideia central: pela Paz, para a Liberdade e o Desenvolvimento.Porque a ideia da Paz até uma criança a entende.

Luís Botelho Ribeiro
Benguela, 2 de Agosto de 2010
http://cidadaniapt.blogspot.com/2010/08/cplpaz.html