A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

10 de Junho: Celebração da Comunidade Lusófona



Assinala-se hoje o Dia de Camões e decidimos promover este encontro não apenas para celebrar o Poeta, ou para celebrar Portugal, mas, sobretudo, para celebrar a Lusofonia, a Comunidade Lusófona.

Fiel desde logo ao seu nome – Movimento Internacional Lusófono –, nome que assinala a sua matriz, o seu fundamento, o MIL assume-se, pois, como um movimento cultural e cívico que tem como horizonte, como firmamento, a criação de uma verdadeira Comunidade Lusófona, assim concretizado o sonho de, entre outros, Agostinho da Silva.

Por isso, hoje, não celebramos apenas Portugal ou a Portugalidade. Tal como Teixeira de Pascoaes, procuramos cumprir a “arte de ser português”, mas pensamos que Portugal, tal como todos os outros países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), terá tanto mais futuro quanto mais apostar na convergência lusófona, ou seja, como temos mil vezes dito, no reforço dos laços entre os países e regiões de língua portuguesa – no plano cultural, mas também social, económico e político. A nosso ver, como temos também mil vezes repetido, não é apenas Portugal que tem a ganhar com essa aposta; todos os outros países da CPLP igualmente, e na mesma medida, ou mesmo mais ainda.

Assumimo-nos, sem complexos, como patriotas. Sem complexos e sem prefixos: não somos anti-patriotas, nem trans-patriotas, nem a-patriotas, nem semi-patriotas, nem pseudo-patriotas. Somos, repito, patriotas. Simplesmente, por isso mesmo, não somos nacionalistas, mas trans-nacionalistas. Temos defendido, para Portugal e para os demais países da CPLP, a via do trans-nacionalismo lusófono: tal como para Fernando Pessoa, também para nós “a nossa pátria é a língua portuguesa”. Importa, por isso, agir em consequência, valorizando mais, sobre o que nos separa, o muito que nos une: a nós, cidadãos lusófonos, membros de uma mesma Comunidade.

De forma coerente e consequente, é isso que o MIL tem procurado fazer: daí, sem qualquer excepção, todas as nossas propostas e iniciativas. Sabemos que há gente que, legitimamente, não concorda com elas, mas também nunca tivemos a ilusão de que seríamos por inteiro consensuais – ao invés, sempre soubemos que quem marca uma posição, gera sempre alguma oposição. Mesmo quem não concorda com o nosso ideário, reconhece-nos sempre, porém, pelo menos uma coisa: a coerência. O MIL, ao longo destes dois anos e meio de existência, tem sido absolutamente coerente e consequente com esta aposta na convergência lusófona: não há, de facto, quem o possa negar. Em momento algum nos desviámos ou desviaremos desta via. Se houve quem o tivesse feito, enveredado por outras vias, de transcensão ou negação da via lusófona, outros, ao invés, muitos outros, têm vindo ter connosco, assim alimentando este sonho. Nos últimos meses, o MIL cresceu exponencialmente: somos hoje já mais de 4 mil pessoas, de todo o espaço lusófono. O MIL, de resto, está presente, cada vez mais presente, não só em todos os países da CPLP, como em outras regiões lusófonas: nomeadamente, na Galiza, em Goa, Macau e Malaca, bem como um pouco por toda a diáspora lusófona em geral.

Por razões várias, desde logo por razões de distância, não podemos ter hoje aqui connosco, para esta celebração da Lusofonia, da Comunidade Lusófona, todas essas pessoas. Ainda assim, conseguimos reunir membros de todos, ou quase todos, esses países e regiões. O que muito nos satisfaz: Portugal será tanto mais Portugal quanto mais for assim, lusófono, lusofonamente multicolor. A todos vós, em nome da Comissão Executiva do MIL, os meus mais sentidos agradecimentos pela vossa presença. Sois todos, somos todos, cidadãos lusófonos – antes de sermos angolanos, brasileiros, cabo-verdeanos, galegos, goeses, guineenses, macaenses, malacanhos, moçambicanos, portugueses, são-tomenses ou timorenses…

Para esta celebração – da Lusofonia, da Comunidade Lusófona – temos um convidado especial: Fernando Nobre. Alguém que, como nós, se assume, sem complexos, como um patriota e como um cidadão lusófono. Já o sabíamos, pelo seu passado. Estamos agora a comprová-lo, pela sua campanha presidencial. A sua grande diferença em relação aos outros candidatos é, para além da sua genuína condição supra-partidária, acima de todos os sectarismos ideológicos, a sua visão de Portugal à escala da lusofonia, a sua aposta na convergência lusófona.

Renato Epifânio, Porta-Voz do MIL: Movimento Internacional Lusófono
Associação Caboverdeana


Publicado no MILhafre:
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