Volta e meia, lá vem o disparo do costume. Esta semana, nas páginas do jornal “Público”, eras de novo acusado de “patrioteiro”, apenas porque insistes em falar de “Pátria”. Nada de espantar. Para os palermas pós-modernos da nossa praça, falar de “Pátria” continua a ser um pecado mortal. Quando alguém o faz, sacam logo da pistola. Bem sei o que isso é…
Agora vê lá se incluis algum deles na tua comissão de candidatura à Presidência da República. Já consigo ouvir os conselhos que te darão: “Senhor Doutor, para ser um candidato moderno, bem de ‘esquerda’, tem, em absoluto, que deixar de falar de Pátria. E, já agora, de caçar…”.
Como se esse fosse, de facto, o teu calcanhar de Aquiles. Este, muito ao contrário, está na forma dúbia como te tens posicionado, em geral, em relação ao Partido Socialista e, em particular, em relação a este Governo…
Mas sobre isso, obviamente, não há disparos de monta. Só os tirinhos da praxe, para disfarçar…
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