A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Malangatana honoris causa da UE



Malangatana Valente Ngwenya recebeu, na Sala de Actos da UE repleta de espectadores, o reconhecimento pela vida e obra enquanto pintor e artista. Feliz e emocionado, Malangatana dividiu a distinção com a sua musa de há mais de 53 anos, a mulher Gelita Mhangwana. "Símbolo fiel e feliz da sua pátria" como descreveu o "padrinho", amigo de há mais de 30 anos e responsável pela laudatio, Marcelo Rebelo de Sousa, o "pintor, escultor, ceramista, pedagogo, animador cultural, diplomata e consciência moral" é uma personalidade de vários saberes, cuja presença é sinónimo de "apego à terra, solidariedade com as gentes, força da cor e da música".
Detentor do primeiro quadro do artista, a "Maternidade", comprado com a sua "magra mesada de jovem terceiro-anista de Direito", Marcelo Rebelo de Sousa destaca ainda o seu sentido humanista e o seu papel no mundo da lusofonia.
Depois da atribuição do doutoramento honoris causa, o mestre sente-se "mais responsabilizado" e confessa "ainda não saber o que fazer para assegurar tamanha responsabilidade". No entanto, o pintor assume: "Vou continuar a ser o que sou: na arte, na forma de pensar, na política, na paz e no apoio a crianças".
Segundo o Reitor da Universidade de Évora, Prof. Jorge Araújo, Malangatana é "um dos mais eminentes artistas plásticos africanos e poeta moçambicano", cuja obra a Universidade de Évora entendeu distinguir no encerramento das comemorações do seu 9.º Jubileu. "A luta pela independência do seu país e, uma vez esta alcançada, com o pincel e a palavra, a luta pelo direito dos meninos à educação, dos moçambicanos à sua identidade cultural e dos povos à paz" foi um dos motivos que levou a universidade a integrar Malangatana no claustro dos seus doutores honoris causa, que têm em comum o facto de se distinguirem ao longo da vida pela defesa dos direitos humanos ou da paz através do diálogo intercultural e inter-civilizacional.
Considerado pelo Ministro da Cultura de Moçambique como um dos "filhos prodigiosos da pátria de Mondlane", o ministro destaca ainda o seu nacionalismo e o papel que o mestre desempenhou na "libertação de Moçambique".
Malangatana inaugurou em Évora, no Palácio D. Manuel, a exposição retrospectiva dos 50 anos da sua obra, que, segundo o Ministro, revela a sua "dimensão estético-artística e o compromisso que assumiu com os valores do humanismo".
Para Malangatana, a exposição foi "uma forma de agradecimento à Universidade de Évora pela entrega deste doutoramento honoris causa, e eu senti que devia mostrar parte do meu trabalho". A exposição do novo doutor da universidade eborense vai estar patente até ao próximo dia 11 de Março, no Palácio D. Manuel, em Évora.

Sofia Ascenso UELINE