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Gosto de ver os resultados eleitorais à lupa, olhando as variações que ocorrem de eleição para eleição, nomeadamente entre os pequenos partidos…
A esse respeito, constata-se, uma vez mais, o extremo conservadorismo do nosso mapa partidário: tirando o epifenómeno do PRD, apoiado na personalidade carismática do General Eanes, e do Bloco de Esquerda, que foi levado ao colo pela generalidade dos “media”, é quase suicida lançar um partido novo…
Vejamos, por exemplo, o caso do MEP: Movimento Esperança Portugal. Liderado pelo Rui Marques, uma figura com indiscutível currículo, apresentou um programa consistente (e isto é dito por quem não votou nele). Nas Eleições Europeias teve bem mais de 50.000 votos, o que lhe daria agora representação parlamentar. Mas, desta vez, nas Eleições Legislativas, teve apenas 25.338 votos. Resultado? Contando de antemão com a subvenção estatal de 290.000 euros para os partidos que têm mais de 50.000 votos, o MEP tem agora uma dívida que ronda os 200.000 euros, gastos em campanha. Provavelmente, o MEP acabou aqui…
Melhor sorte teve, a esse respeito, o eterno Garcia Pereira. Fazendo a campanha de sempre, com o apoio inclusive de algumas figuras de direita (que votaram nele, não no partido), seduzidas pela sua combatividade e persistência, passou, com a ajuda final dos “Gato Fedorento”, a fasquia dos 50.000 votos (52.633), e terá direito a essa subvenção. Com mais uns cartazes, é bem possível que o PCTP-MRPP reentre, já nas próximas eleições, no Parlamento. Quem diria?...
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