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O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe convidou esta semana Estados e empresas privadas a apoiarem a transformação do país numa plataforma de prestação de serviços, de negócios e de turismo para a subregião do Golfo da Guiné.
À margem do VI Encontro das Fundações da CPLP, que decorreu na quarta-feira e ontem na capital são-tomenses, Joaquim Rafael Branco disse que o “ciclo do cacau terminou”, o que levou o governo a procurar “uma nova visão” para ultrapassar “as grandes dificuldades” actuais e “iniciar um novo ciclo económico”.
Desenhando o perfil de São Tomé e Príncipe como uma economia que dependeu da produção e exportação de cacau e café nos últimos séculos, o chefe do governo defendeu que se aproveitem as mais-valias do arquipélago em termos de posição geoestratégica e sistema político consolidado, que tem “uma população amável e uma natureza generosa”.
Por outro lado, o país, que partilha a exploração de petróleo nas águas conjuntas com a Nigéria, terá em breve o estatuto de zona franca “offshore”.
Para trilhar esse caminho, onde se “perfilam todas as expectativas, das mais felizes e das que preocupam mais”, o governo de Rafael Branco conta com o apoio de parceiros essenciais – Angola e Portugal.
“São duas parcerias estratégicas que estabelecemos: com Angola em África e com Portugal na Europa, sem minimizar a importância dos países vizinhos e das relações que temos com os mais variados países do mundo”, disse.
“A relação estratégica com Angola e Portugal é fundamental, porque se baseia nos laços de história, de cultura e de identidade, aliados a uma vontade política de participar no desenvolvimento de São Tomé e Príncipe”, salientou o governante.
A mudança de ciclo económico depende também da captação de investimento privado, estrangeiro e nacional, já que prevê a construção de um porto de águas profundas, a renovação do aeroporto, investimentos para melhorar o fornecimento de energia, as telecomunicações, as infra-estruturas turísticas e na formação dos recursos humanos nacionais.
“Nos projectos principais desta nova visão para o país há lugar para os Estados e para empresas privadas”, disse, acrescentando que, ao nível institucional, Portugal apoia São Tomé e Príncipe no ensino, e das empresas, a Sonangol é “parceira importante em vários desses projectos”.
“Mas há lugar para todos os outros.
Estamos convencidos que vai haver oportunidades para empresas portuguesas, angolanas e são-tomenses na construção desse novo país, desse novo ciclo que queremos para São Tomé e Príncipe”, realçou o chefe do governo, exemplificando que vai ser uma empresa francesa a construir o porto de águas profundas.
Em São Tomé e Príncipe, um país arquipelágico de cerca de 1.000 quilómetros quadrados e com 160 mil habitantes, há empresas angolanas ou de capital misto a operar na área da banca, combustíveis, imobiliário e de transportes aéreos.
Fonte: O País
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5 comentários:
Chegou o tempo das ex colónias terem as suas colónias...
Na natureza não há vazio...
É sempre interessante ver um país procurando crescer d dar oportunidade de expansão cultural para seus filhos,dentro da unidade cultural em q/foi criado.
Abraços
??
Nunca reuniram condições para ser um estado, mas "o direito à autodeterminação dos povos" falou mais alto. E viva a Internacional!... Grande hit pop do passado.
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