"Vivamos, enfim, no: Faça-se a luz! e no Amai-vos uns aos outros! Faça-se a luz é o grito do anarquista. Amai-vos uns aos outros é o dos comunistas"
- Teixeira de Pascoaes, A Minha Cartilha, Figueira da Foz, 1954 (edição póstuma).
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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9 comentários:
Uma boa síntese do Pascoaes, anúncio de uma vivência muito abrangente...
Fundamental que os comunistas integrem esta sua expressão.
Este anarco-comunismo é para os melhores, os aristocratas do espírito... Nível ao qual todos se podem elevar, se fizerem por isso. Há que igualar por cima e deixar as hierarquias para a plebe dos medíocres.
Sobre as relações históricas entre o comunismo e o anarquimo há uma série interessante que tem passado na RTP2 (da qual vi no outro dia um episódio): "Comunismo, história de uma ilusão".
Uma ilusão que, todavia, não pára de transformar o mundo, numa consumação histórica de virtudes e defeitos... Naturalmente que os milhões de anarco-comunistas que existem no mundo e, sobretudo, no mundo lusófono, têm no MIL um possível espaço de disfrute, onde todos juntos possamos partilhar então esse desejo de abrangente vivênvia do Pascoaes.
Definir limites estreitos para o MIL é uma ideia muito... limitada.
Um general romano definiu os lusitanos como o povo que não se governava nem se deixava governar: uma vocação libertária? Se a falta de evolução ética e espiritual da humanidade não permite imediatamente uma sociedade anarco-comunista, o anarco-comunismo não deixa de ser o mais verdadeiro metafisicamente: O Absoluto ou o Real último só pode ser sem princípio (anarkhon, como disse Escoto Eriúgena de Deus) e igual para todos. Quem vê hierarquias substanciais nos seres não vê o mundo na verdade.
Absolutamente de acordo:
"Definir limites estreitos para o MIL é uma ideia muito... limitada."
"Quem vê hierarquias substanciais nos seres não vê o mundo na verdade."
"Vivamos, enfim, no: Faça-se a luz!"= Esta a essência da Lusofonia. Só a Frátria pode inconter o que cada homem pode fazer de si, se assumir a sua mais excelsa soberania.
Caros
O título da série não é da minha responsabilidade. Se não gostam dele, protestem junto da RTP.
Apenas a aconselhei por causa de alguns factos interessantes que, no episódio que vi, foram referidos. Mas compreendo que os factos sejam "limitativos".
«Um general romano definiu os lusitanos como o povo que não se governava nem se deixava governar: uma vocação libertária?»
É assim que nós somos , para o Bem e para o Mal .
É esse mesmo defeito , ou , essa mesma virtude que nos levará a cumprir o nosso destino .
O que o general romano disse , é fruto da sua ignorância , a Ignorância que a arrogância desperta .
« O que está em baixo , é como o que está em cima » .
O que são "aristocratas do espírito" ?
Não há verdadeiramente cima ou baixo .
Perante os olhos de Deus somos todos pequeninas criaturas .
« Sou Arrogante, Orgulhoso e Cheio de Merda. Estou Doente!
Certa vez li algo que Suzuki Roshi disse ou escreveu, peço desculpa não me lembro, melhor, não sei se o escreveu ou se o disse.
O Precioso Suzuki Roshi disse algo do tipo "Nunca percam a vossa mente de principiante. Na mente de um principiante há espaço, vida, cor, na mente de um especialista não há vida nenhuma".
Tornei-me num especialista. Estou podre. Transpiro orgulho, arrogância, paternidade, superioridade e ignorância por todos os poros. Sou pura agressão.
Fujam de mim que sou veneno! Estou doente, doente com a pior das doenças. Se é para isso, mais vale morrer.
Quero sentir, como Chogyam Trungpa Rinpoche ensinou, o toque leve de uma mana mosquita que aterre no meu coração. Quero derreter-me todo com o suave toque dos seus pézinhos em mim. Quero sentir a suavidade da carícia dos seus pézinhos e a doçura do seu zumbido e depois quero poder dar-lhe com amor o meu sangue.
Quero ser be cool. Sem fixações, sem orgulho, arrogância e ignorância.
Aos teus pés me deito Querida Mestra. Faz amor comigo. A tua fealdade é linda.
May all beings be free, happy, may all beings be enlightned!
Quem falou? A morte aproxima-se, corre e pratica seu arrogante! »
Texto de Paulo Daniel , que se pode encontrar aqui : http://budismo.blogs.sapo.pt/94900.html
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