A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

HORÁCIO

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“é um epicurista que ficou na primeira parte da filosofia de Epicuro, que não se preocupa muito em olhar a vida como uma missão, mas antes como um breve tempo de luz, de graça e de prazer, entre dois mundos em que as trevas parecem dominar; não aspira a grandes faustos, teme por outro lado, a pobreza importuna: o seu ideal está na dourada mediocridade que, aliviando-o de todos os trabalhos que lhe poderiam roubar tempo, lhe permitia ter a sua casa de campo, conversar com os amigos, escrever sos­segadamente as suas odes e as suas sátiras; há em Horácio, apesar dos ataques de cólera que o tomam de onde a onde, uma benevolência universal: se troça de alguém, a zombaria é sempre benigna e com íntimos desejos de que o satirizado continue com os seus defei­tos, que tornam o mundo tão gracioso, tão variado, tão habitável; mesmo na Arte Poética em que era tão fácil ser superior e pedante, Horácio se mantém no tom familiar e cortês que lhe era próprio; como arte, as poesias de Horácio são de uma perfeição de estilo, de uma nitidez de trabalho, de uma clara har­monia de linguagem, de uma precisão e sobriedade de imagens que as tornam as de mais apurada técnica de toda a poesia latina”[1]

[1] Literatura Latina, Lisboa, Edição do Autor, 1942, pp. 14-15.

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