A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Cartas de Fernando Pessoa traduzidas em checo

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A revelação de Fernando Pessoa ao leitor checo como «um homem de vida pessoal muito interessante» foi o que se propôs Pavla Lidmilová ao traduzir para uma editora de Praga cartas de amizade, amor e magia do poeta «mútiplo».

Entre outros, foram destinatários da correspondência de Pessoa os poetas Armando Cortes-Rodrigues e Mário de Sá-Carneiro, Ofélia Queiroz e o inglês Aleister Crowley.

Em texto enviado à Lusa, Lidmilová, tradutora e organizadora da obra, com chancela da editora Argo, de Praga, esclareceu ter querido apresentar Pessoa sob um ângulo diferente, «não como um criador dissolvido ou multiplicado em vários escritores fictícios», mas como «um homem de vida pessoal muito interessante, agitada e comovente».

A correspondência reunida no livro, intitulado "Cartas de amizade, amor e magia-Histórias da vida de Pessoa", abrange "três etapas e três esferas da existência de Pessoa".
Em primeiro lugar, precisou Lidmilová, "as amizades do tempo do nascimento do modernismo português, principalmente a correspondência com Armando Cortes-Rodrigues e com Mário de Sá-Carneiro", a seguir "as cartas de amor de Fernando Pessoa e de Ofélia Queiroz, completadas com as lembranças de Ofélia" e, finalmente, "as tendências ocultistas" da vida do poeta, "a começar com a conhecida carta à tia Anica, até à correspondência com o mago inglês Aleister Crowley".

Completam a colectânea breves comentários da tradutora e organizadora e "alguns poemas de Pessoa relacionados com o assunto tratado".

Segundo Lidmilová, de 77 anos, Pessoa é conhecido entre os checos desde 1968, quando poemas dos seus heterónimos foram traduzidos na então Checoslováquia.

Nos anos seguintes, outras obras do poeta português foram vertidas para checo, com destaque para "Livro do desassossego" (de Bernardo Soares), que a tradutora diz ter tido já "várias edições".

Recorda ainda Lidmilová que, na altura, respondendo a um inquérito sobre "o livro mais interessante de 1992", um crítico literário escreveu: "A minha impressão é que o autor vive comigo e em mim e que sabe tudo de mim".

A apresentação gráfica de "Cartas..." é da responsabilidade do artista plástico Jiri Voves, que está a preparar uma exposição, em Lisboa, da sua obra de inspiração pessoana.

Diário Digital / Lusa
Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=188&id_news=402888

2 comentários:

Renato Epifânio disse...

Ainda que nem sempre sob o enfoque mais interessante, prossegue Pessoa a sua saga...

António José Borges disse...

Obrigado, Renato.