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15 comentários:
Pelo vistos, ainda sou mais leninista que o Lenin: toda a revolução gera necessariamente inimigos; precise ou não deles...
Que tudo gere inimigos é inevitável. O que é evitável é considerá-los como tal.
Vejam-se as consequências da perspectiva de Lenin na história da Rússia e do mundo... Para mim, o MIL só tem sentido se transcender esta cegueira dualista nós-outros, amigos-inimigos, bem-mal. Foi isso que aprendi e aprendo com Agostinho da Silva e com os grandes mestres da humanidade. Os que nos atacam são, na verdade, os nossos melhores amigos, pois mostram-nos o egocentrismo que nos torna tão vulneráveis e limitados. Quanto aos amigos, podem tornar-se os mais sérios inimigos, levando-nos a nunca nos pormos em causa e a tomarmos os nossos limites por algo amável e a preservar.
Haver amigos e inimigos significa haver apego e aversão, ou seja, sofrimento. Isto é elementar.
Enquanto não se transcender isso não há revolução alguma. Apenas mais do mesmo.
Amigos e Inimigos existirão sempre...é saudável!
Onde existe um Amigo e um Inimigo, em si e por si, existente como tal fora da mente que assim o percepciona? O simples facto de um Amigo para uns ser Inimigo para outros mostra que não há Amigos e Inimigos, mas apenas estados conceptuais e emocionais que os percepcionam como tais.
O mesmo se verifica aliás a respeito de tudo.
Não percebo a razão de tanta discordância a propósito de uma questão tão pacífica. Alguns pontos óbvios:
1) Toda a posição gera naturalmente oposição (independentemente da nossa vontade).
2) É verdade que não é saudável agir tendo como objectivo criar oposição.
3) Mas agir com a obsessão de não criar oposição só pode levar à inacção.
Logo...
A questão não é essa. A questão é não ver a oposição como negativa. Mesmo ou sobretudo na política, o adversário pode e deve ser visto como um colaborador que convida ao reconhecimento e ultrapassagem dos limites do nosso pensamento e acção.
Entre acção e inacção há também o agir não agindo. Exteriormente há acção, em prol do maior bem para todos, com toda a aparente dualidade que supõe; interiormente há a serenidade de nada temer, desejar ou esperar. Essa é a acção absoluta.
Os mortos são tão sensuais.
Sobretudo consensuais.
Tem toda a razão: con.
Seria um quadro tão belo, tão emocionante, tão: «Os Mortos Só Sonham Com Mortos», pintura de Nabucodonusor, século XIII, Veneza.
Haver amigos e inimigos não significa necessariamente haver apego e aversão, e se não houver bem e mal não vejo qual seja o mal dos limites, ou mesmo qual seja o mal do sofrimento...
Há um texto belíssimo sobre o 'inimigo', do Saint-Exupéry; vou tentar publicá-lo mais logo.
sim é isso...também seria um pouco aborrecido!
É dos inimigos que vem a força para se continuar...
Sem fundamentalismos!
Só há mal, limites e sofrimento para quem vive na dualidade, no apego e na aversão...
Ah. Há limites finistérricos, por assim dizer. E há limites que são como paredes de betão. As palavras não podem ser usadas assim.
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