A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 25 de julho de 2009

Perspectivas sobre as Eleições Presidenciais na Guiné-Bissau.


Ontem, dia 24 de Julho, aconteceu na Universidade Lusófona uma conferência aberta a organizações, estudantes, personalidades guineenses e amigos da Guiné-Bissau sobre a segunda volta das presidenciais marcadas para o próximo dia 26.

Esta conferência, organizada pela Associação de Estudantes Guineenses, contou com a participação do Doutor José Kanas – representante do Partido de Renovação Social (PRS) em Portugal, apoiantes do candidato Kumba Ialá, e o Doutor Alexandre Silva – representante do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) em Portugal, apoiantes do candidato Malam Bacai Sanhá.
A mesa, era ainda constituída pelos Doutor Carlos José Mendonça (presidente da mesa), Professor Doutor Tcherno Djaló (Docente da ULHT de Lisboa) e o Professor Doutor Álvaro Nóbrega (Docente do ISCSP-UTL).

A conferência pouco trouxe de novo; os representantes de cada partido, depois de breves explicações sobre o estado geral na Guiné-Bissau, limitaram-se aos habituais ataques e acusações à boa moda dos nossos estimados representantes partidários. Ainda assim, ficámos a saber pela voz do Doutor José Kanas (PRS), que as eleições se realizam devido à pressão internacional e que existe na Guiné-Bissau uma cultura de assassinatos, enquanto o Doutor Alexandre Silva (PAIGC) nos trouxe uma grande novidade ao dizer que, a vitória da oposição tornará inviável a coabitação, visto que, eles (o PRS) irão demitir o Primeiro Ministro, e assim, resta; dar um pontapé no formigueiro ou continuar na instabilidade. Afirmação que mais tarde o Doutor José Kanas (PRS) viria a desmentir assegurando que isso não aconteceria e que Kumba Ialá já o tinha garantido.

Se os representantes partidários, praticamente nada trouxeram de novo, o mesmo não se pode dizer da assistência, constituída por um leque diversificado e diferenciado de personalidades guineenses e amigos da Guiné-Bissau onde se contavam também a Isabel Mendes Ferreira da NA, o Renato Epifãnio, o Eurico Ribeiro e eu do MIL.

A tónica geral no debate que se seguiu e que teve uma extraordinária participação, foi a de que, a Guiné-Bissau bateu no fundo e os motivos são vários e enunciados: problema de mentalidade de toda a sociedade guineense, interesses político-partidários que fazem a Guiné-Bissau recuar para o tribalismo, a falta de paz, a instabilidade, a inexistência de direitos humanos, as divergências étnicas, a ideologia e pensamento do partido único, a lógica de eliminação existente nas Forças Armadas e que faz desta o pior inimigo da Guiné-Bissau, devido em parte à inexistência de um Regulamento Militar porque ninguém está interessado em fazer a reforma das Forças Armadas, coisa de que só se fala quando algum alto responsável é morto para logo se esquecer.
Por fim e da boca de uma médica cooperante que denunciou muitas e graves falhas na assistência à população, ouvimos a seguinte metáfora: É possível militarizar um civil, mas impossível civilizar um militar.

Esta foi a tónica do interessante debate que se seguiu, e de onde partiram insistentes apelos à paz e à aceitação dos resultados pela força partidária que vier a ser derrotada nestas eleições.
De notar que, esta era uma assistência diferenciada, logo, sendo-o também, é no entanto muito diferente da esmagadora maioria do povo votante.

Nota final: aproveitámos a conferência para dar a conhecer o comunicado do MIL, referente à nossa petição em prol da construção de um Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau.

2 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

.de como o sonho tem de ser "utilizado" para abater a crua realidade.


. que seja eleito o mais reiterado sonhador.


.


obrigada PiresF.



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Renato Epifânio disse...

Nada a acrescentar...

Abraço MIL