A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Partido Pelos Animais - Colocar Portugal e a comunidade lusófona ao serviço do Bem do mundo



"[...] a aspiração a uma mais ampla fraternidade vital, que subordine o antropocentrismo ao amor e compaixão por todos os seres sensíveis, como emerge na ética cósmica de Antero de Quental, Sampaio Bruno, Guerra Junqueiro, Teixeira de Pascoaes, José Marinho e Agostinho da Silva, que anteciparam em mais de um século a consciência ecológica e holística que hoje se impõe como condição de sobrevivência da própria humanidade" - Manifesto da Nova Águia

"A comunidade lusófona deve assumir-se sempre na primeira linha da expansão da consciência, da luta por uma sociedade mais justa, da defesa dos valores humanos fundamentais e das causas humanitárias, da sensibilização da comunidade internacional para todas as formas de violação dos direitos humanos e dos seres vivos e do apoio concreto a todas as populações em dificuldades. Para que isso seja possível, cada nação lusófona deve começar por ser exemplo desses valores" - Declaração de Princípios e Objectivos do MIL.

Car@s Amig@s

Por imperativo ético e de consciência, e por considerar que isso corresponde a uma das dimensões da mensagem de Agostinho da Silva e aos valores mais amplos assumidos pela Nova Águia e pelo MIL, decidi integrar a Comissão Coordenadora do Partido Pelos Animais, que visa defender a natureza, o meio ambiente e todas as formas de vida, que aspiram igualmente ao bem-estar e à ausência de sofrimento. Destacamos os animais, pois não se podem defender dos sofrimentos atrozes e desnecessários que lhes são infligidos pelos humanos, sendo considerados meros objectos pelo Código Penal português. Consideramos que esta causa é em prol do desenvolvimento ético e mental do próprio homem e para seu benefício, pois mudar o seu comportamento em relação à natureza e aos animais não humanos só pode traduzir-se numa relação mais harmoniosa e feliz de cada pessoa consigo e com os demais seres humanos. Disso depende hoje a sobrevivência da própria espécie humana. O aumento da protecção aos animais tem também imensos benefícios sociais e económicos, permitindo criar milhares de novos empregos, como acontece em vários países europeus.

O nosso manifesto e outras informações podem ser lidos em www.partidopelosanimais.com
Este é um projecto que emerge em vários países europeus, sendo já o Partido pelos Animais holandês representado no Parlamento.

Publico aqui a primeira entrevista que, em representação do PPA, concedi recentemente à Agência Lusa.

Para que o PPA possa existir, necessitamos de 7500 assinaturas, em listas que podem ser impressas em www.partidopelosanimais.com e enviadas para a morada indicada. Solicito que, caso estejam minimamente de acordo com esta causa, assinem e dêem a assinar a outras pessoas. Assinar as listas não implica aderir ao PPA, mas apenas permitir que ele seja legalmente possível.

Quem quiser assumir uma função mais activa na recolha de assinaturas, pode inscrever-se na Bolsa de Voluntários existente no site.

Reconhecendo o descrédito em que caiu a actividade político-partidária, traduzida numa abstenção massiva, e continuando a defender que a micropolítica está primeiro que tudo, considero todavia que este projecto é uma alternativa radical à política dominante, sendo aquele que mais obriga à mutação de mentalidades que considero mais importante que tudo. Como tenho defendido, aqui e noutros lugares, Portugal e a Lusofonia, a história, a língua e a cultura, não podem ser valores absolutos, devendo ser postos ao serviço de causas superiores, mais amplas e universais, sob risco de verem a sua própria legitimidade diminuída e anulada.

Vamos contribuir para o surgimento, também na intervenção política, de um novo paradigma mental, ético e civilizacional, que hoje se impõe para o bem do Planeta! Vamos enobrecer Portugal e a comunidade lusófona, orientando-os para o Bem de todos os seres vivos! Este é o grande desafio da actualidade.

Saudações cordiais

Paulo Borges

......................................

1 - O Partido pelos Animais vai ser um partido monotemático (dedicado apenas aos direitos dos animais)?

De modo algum, conforme se pode constatar pela leitura do nosso Manifesto. Nós somos a favor da defesa da natureza, do meio ambiente e de todas as formas de vida, o que inclui obviamente o próprio homem, cuja felicidade depende da sua relação harmoniosa com os outros seres e com o universo. Se destacamos a defesa dos direitos dos animais, é por duas grandes razões: 1 - por um lado porque são considerados em Portugal meros objectos, em termos jurídicos, com tudo o que isso implica, o que é escandaloso, além de não terem a possibilidade de se defender dos sofrimentos e exploração desnecessários de que são vítimas por parte dos humanos; 2 - por outro, porque da defesa dos animais e da natureza depende hoje a sobrevivência e a qualidade de vida da própria humanidade, sendo também esta a causa que, pela sua natureza altruísta, mais implica uma mudança mental e ética do próprio homem, que trará grandes benefícios sociais, políticos e até económicos, permitindo criar imensos novos empregos destinados à protecção dos animais, como já acontece em muitos países europeus.

2 - Já teve início a recolha de assinaturas para formalizar o PPA junto do Tribunal Constitucional? Quando pensam concluí-la? (se já houver percepção de uma data)

A recolha de assinaturas já começou e os interessados podem imprimir as folhas directamente no nosso site: www.partidopelosanimais.com

Esperamos concluí-la tão breve quanto possível.

3 - Chegaram a pensar numa adesão ao Bloco de Esquerda ou ao Partido Ecologista ‘Os Verdes’, que defenderam recentemente na AR os direitos dos animais?
Porque decidiram criar um partido autónomo?

Nunca chegámos a equacionar essa hipótese por nos parecer evidente que a defesa dos animais, bem como da natureza, do meio ambiente e de todas as formas de vida, é transversal a todas as orientações político-partidárias, não podendo ficar limitada a nenhuma delas. Por outro lado, a dimensão desta causa é suficientemente ampla para justificar a existência de um novo partido, a ela inteiramente consagrado. Reconhecemos todavia como positivo e desejável o trabalho que outros partidos façam neste mesmo sentido. Surgimos movidos por uma causa ética e altruísta e não pelo apetite do poder.

4 - Que expectativas têm a nível eleitoral?

O nosso objectivo é obtermos representação no Parlamento, tão ampla quanto possível, e gerarmos um movimento de opinião que obrigue as demais forças políticas a uma actuação mais efectiva neste domínio.

5 - As diferenças entre o sistema eleitoral de Portugal e o da Holanda (onde o Party for the Animals tem dois deputados no parlamento) vão ser um obstáculo à eleição de deputados do PPA. Estão conscientes disso? Como pensam contornar o problema?

Sabemos isso, mas confiamos na vocação do povo português para ser solidário e abraçar causas nobres. Fomos os primeiros a abolir a pena de morte e despertámos a comunidade internacional para o drama de Timor. Cabe-nos hoje ampliar o nosso universalismo para além dos limites da nossa espécie e sermos solidários com todas as formas de vida. Sabemos que seremos a voz de muitos e muitos portugueses que amam a natureza e os animais, aos quais se dedicam desinteressadamente, e que não se revêem numa política que esquece completamente os direitos dos seres vivos não humanos.
Por outro lado, um dos pontos do nosso programa visará a alteração da actual lei eleitoral, que sanciona erros e injustiças flagrantes, como permitir que numa determinada região seja eleito um candidato que nada tem a ver com ela ou que os votos em branco não tenham qualquer expressão, quando manifestam uma legítima opção do eleitorado que se deveria traduzir por cadeiras vazias na Assembleia da República.

6 - A que eleições pensam candidatar-se? As legislativas ou autárquicas deste ano estão no vosso horizonte?

Tudo depende da rapidez com que recolhermos as assinaturas, mas todas as formas de eleição estão no nosso horizonte.

7 - Já têm o incentivo da activista dos direitos dos animais Maneka Anand Gandhi, presidente da People for Animals Índia e que foi ministra em quatro governos.
Qual a importância e o simbolismo deste apoio?

Os maiores! Trata-se “apenas” de uma das maiores representantes desta causa a nível mundial, membro da família do próprio Gandhi, que já aceitou vir a Portugal quando o Partido tiver formalizado a sua constituição. Ela incarna hoje o mesmo espírito de “ahimsa”, “não-violência”, do Mahatma Gandhi.

8 - Onde se vai situar o PPA no espectro partidário tradicional (esquerda, centro, direita)?

Não nos parece que faça qualquer sentido aplicar essas etiquetas tradicionais, hoje bastante equívocas, a um Partido que pela sua natureza transcende essas classificações. Defendemos o bem-estar e a felicidade de todas as formas de vida, pois todas elas estão intimamente ligadas. Isso não é de esquerda, do centro ou da direita e vai para além do antropocentrismo e egoísmo predominantes nas tradicionais forças políticas.
O PPA é a manifestação em Portugal, na esfera da acção política concreta, de uma nova forma de consciência e de sensibilidade, que surge em todo o mundo, e que visa pôr em prática um novo paradigma mental, ético e civilizacional. Sob risco de uma degradação cada vez maior da vida sobre o planeta, incluindo a vida humana, o futuro exige a prática dos valores que defendemos.

www.partidopelosanimais.com

26 comentários:

Estudo Geral disse...

Caro Paulo

Será que não é possível fazer a subscrição do PPA, a partir do próprio site? Creio que facilitaria o processo.

Abraço.

Casimiro Ceivães disse...

Paulo, espero que este vosso projecto tenha sucesso. A crueldade entre os humanos é muitas vezes bebida em podermos ser impunemente desprezadores dos animais e dos deuses.

Cordiais cumprimentos,

Renato Epifânio disse...

Paulo

1. Antes de mais, devo dizer-te que nada tenho a apontar ao “post”. Prefiro propaganda clara a propaganda encapotada.

2. Também sei que, na tua perspectiva (decerto legítima), o PPA, o MIL e a NOVA ÁGUIA são, em última instância, uma e a mesma coisa. Eu não acho, e conceder-me-ás o direito a considerar isso.

3. Dito isto, acho essa tua aventura partidária um erro, ainda que bem intencionado. Mas todos nós temos direito a cometermos os nossos erros. Se um dia também enveredar por alguma aventura partidária, e se esta se revelar um erro, por maior que seja, assumi-lo-ei.

4. Pelo dito no ponto 3. e apesar do dito no ponto 2., pela minha parte, peço-te que não vincules nem a NOVA ÁGUIA nem o MIL ao PPA.

Abraço

Paulo Borges disse...

Caro Luís, o Tribunal Constitucional exige que as folhas sejam impressas e preenchidas manualmente, verificando-as depois uma a uma.

Caro Casimiro, assim é. E tudo começa, a meu ver, por ignorarmos os animais e os deuses que há em nós. O homem ver-se como humano, ao animal como animal e ao deus como deus é a origem do nosso racismo especista e de muitos dos dramas do mundo actual. Esquecemos a antiga tradição que via animais e deuses nos homens, homens e deuses nos animais e animais e homens nos deuses: na verdade animais-homens-deuses. Eudoro de Sousa e Vicente Ferreira da Silva reorientaram o pensar nesse sentido. O "paganismo" profundo que os criacionismos destruíram, em nome de uma distorcida e antropomórfica assunção do que transcende animais, deuses e homens.

Abraços

Paulo Borges disse...

Caro Renato,

Estranho o que dizes, pois não vejo como poderia vincular o MIL e a NA ao PPA, por duas razões elementares:

1 - Eu não sou o MIL nem a NA, apesar das responsabilidades que neles assumo. Nunca disfarcei as minhas posições pessoais por detrás destas entidades colectivas.

2 - Contrariamente ao que dizes, não acho que, seja em que perspectiva e instância for, o MIL, a NA e o PPA sejam a mesma coisa. Para mim é perfeitamente claro que a NA é uma revista cultural, o MIL um movimento cívico e cultural e o PPA um partido político (embora a meu ver diferente dos habituais). Não vejo qualquer sobreposição entre eles, mas também nenhuma contradição em pertencer-lhes simultaneamente.

No que me respeita, em função da visão que tenho do mundo, do que aprendi com Agostinho da Silva e do sentido maior que atribuo a Portugal e à comunidade lusófona, é essa não contradição, e mesmo coerência, que fiz questão de mostrar aos aderentes do MIL e leitores do blog.

Quanto a ser um erro, nunca é um erro o que se faz de acordo com a consciência. Noutras perspectivas, o futuro o dirá.

Se quiseres dizer porque é para ti um erro, escutar-te-ei atentamente.

Abraço

Renato Epifânio disse...

Caro Paulo

1. Para que fique claro: também não vejo nenhuma incompatibilidade entre fazeres parte dos órgãos de cúpula da NA, do MIL e do PPA. Se visse, tê-lo-ia dito logo no momento em que soube da tua vinculação ao PPA (o que aconteceu no dia 31 de Maio, na Feira de Sintra, onde me mostraram o Manifesto desse novo partido).

2. O ponto é que o teu post vai um pouco mais longe – cito: “Por imperativo ético e de consciência, e por considerar que isso corresponde a uma das dimensões da mensagem de Agostinho da Silva e aos valores mais amplos assumidos pela Nova Águia e pelo MIL, decidi integrar a Comissão Coordenadora do Partido Pelos Animais…”. Ou seja, uma coisa é dizer-se que não há incompatibilidade, outra, bem diferente, é dizer-se que quem subscreveu o Manifesto da NOVA ÁGUIA e a Declaração de Princípios e Objectivos do MIL não pode deixar de, naturalmente, apoiar o PPA e, em consequência, já que se trata de um partido, votar nele. Era apenas esse eventual equívoco que eu queria desfazer, antes que ele se pudesse cimentar na mente de alguém: o PPA não é “o partido” da NOVA ÁGUIA e do MIL. Tanto mais porque, como tu sabes tão bem como eu, há gente da NOVA ÁGUIA e do MIL vinculada a outros partidos (só espero é que não comecem a fazer propaganda dos respectivos partidos aqui no blogue; mas isso depois ver-se-á…).

3. Estando os dois de acordo quanto a isso (e isso para mim é o fundamental), nada mais tenho a acrescentar.

P.S.: Quanto ao facto de eu achar que o PPA é um “erro” (crasso, acrescento), trata-se apenas de um palpite. Veremos depois os resultados das eleições. Se estiver errado, reconhecê-lo-ei aqui.

Abraço

Ariana Lusitana disse...

Ou é mais um Bloco de Esquerda ou mais uns Verdes.
Até gostava de perguntar se podia colocar propaganda do PNR mas a verdade é que eu não tenho partido.

Paulo Borges disse...

Renato, como é evidente falo por mim, não pressupondo que todos os aderentes da NA e do MIL façam a mesma ilação e opção que fiz.

Quanto ao resto, não vejo porque, não sendo a NA e o MIL partidos políticos, não se possa defender aqui opções partidárias. Tem-se defendido e publicado aqui coisas para todos os gostos... e desgostos...

E já começou a habitual miopia dos rótulos: como há-de ver o novo quem tem olhos ou lentes velhas?...

Quanto a votos, prefiro ter 0 (zero) lutando por uma boa causa do que um milhão concorrendo por algo em que não acredito. Todavia, o teu palpite pode não bater certo: um Partido Pelos Animais tem a base social de centenas de organizações ambientalistas e animalistas e de milhares de pessoas que consagram as suas vidas a proteger, tratar, alimentar e recolher animais. O mesmo não se pode dizer da Lusofonia. Infelizmente.

José Pires F. disse...

Bem, eu concordo incondicionalmente com o Renato no seguinte: Se um membro da Direcção do MIL dá este exemplo, como impedir todos os outros membros de usarem este blogue para os mesmos propósitos? Eu, por exemplo, defendo que um dia o MIL, deverá vir a transformar-se em partido político (um dia e não agora porque muita há a fazer primeiro), logo, não posso concordar que se use o blogue do MIL para qualquer tipo de propaganda político-partidária.

Quanto ao resto não me pronuncio, pois, não vou por aí e cada um bate-se pelo que em consciência acha ser o seu rumo, só não quero ver a minha presença no MIL confundida com algo com que não concordo ou apoio.

Ariana Lusitana disse...

Sim "lentes velhas"! O CDS-PP deveria ter o apoio de todos os cristãos, e é o que se vê...

"não pressupondo que todos os aderentes da NA e do MIL façam a mesma ilação e opção que fiz"
Não pressupondo, pressupõe.

Tenho pena de não ter partido, é que não faço fretes, para encher isto de autocolantes e cartazes. Aqui já me foram apagados muitos posts, o último era do "Mein Kampf", um texto em que Hitler falava do seu professor de história na escola, que era nacionalista, não sou nazi mas achei um texto interessante para perceber a influência do ensino nas crianças. Destino? Lixo. Censurado.
Não me venha dizer que toda a gente neste blogue pode "propagandear" o que quiser, seja honesto!

Ariana Lusitana disse...

Uns nascem com umbigo e outros não? Ou o umbigo também não é para todos? Ou como diz o povo "se a merda fosse ouro os pobres nasceriam sem cu"?

AAG News disse...

Reação sarcástica à ideia que eu aventei de haver uma vertente política, nomeadamente a criação de um partido MILitante !

Ariana Lusitana disse...

Desculpe? Não fala de mim concerteza, eu quero lá saber se querem um partido, farta de espertos que se aproveitam da estupidez dos outros estou eu! Eu trabalho, e os políticos a mim só me têm dado condições de miséria!

Paulo Borges disse...

Alguns esclarecimentos, que se impõem:

1 - Este não é o blogue do MIL, mas sim da Nova Águia. Como se pode comprovar, e por insistência minha, deixou de ser apresentado como órgão do MIL desde há muito.

2 - Sendo assim, os critérios do que nele se pode publicar são da exclusiva responsabilidade da Direcção da Nova Águia.

3 - Se defendi que nele se possa publicar tudo, não é porque pretenda fazer deste espaço propaganda do PPA, mas apenas porque não há qualquer decisão da Direcção da NA nesse sentido e, enquanto tal, não vejo porque se devam apagar posts ideológicos.

4 - Não sou eu que apago os posts, mas sim o Renato Epifânio, que o faz ultrapassando as suas competências, pois não consulta os demais co-directores da NA.

5 - Por mim fica cá tudo, desde o Hitler ao Estaline e ao Pato Donald, apesar de compreender que o Renato queira evitar a má imagem social que, apesar de tudo, este blogue tem, do ponto de vista do Politicamente Correcto.

6 - Se publiquei este post foi porque achei ter o dever e o direito de, pelas responsabilidades que assumo na NA e no MIL, esclarecer os frequentadores do blogue acerca das minhas opções e das suas razões. Fi-lo a pensar nas centenas de leitores anónimos que por aqui passam e não na meia-dúzia de comentadores e postadores de serviço que só têm contribuído para dar deste blogue a imagem dominante do que nem o MIL nem a NA são: iniciativas de direita nacionalista ou patrioteira. Contra isso e contra esses comentadores me tenho batido, sendo por isso tratado por eles como um estranho ou adversário em sua própria casa.

7 - Se alguém se sentir melindrado por aqui se falar de um Partido que defende a natureza e os seres vivos, mais tenho eu razões para tal por a NA ter a sua sede na Associação Agostinho da Silva, que preserva a mensagem de alguém que sempre defendeu a natureza e os seres vivos e que sempre foi contra todas as formas de opressão, e que se arrisca a ter o seu nome instrumentalizado por manipulações ambíguas, como as dos escribas que por aqui proliferam.

8 - Também eu alimentei a ideia de que o MIL pudesse e devesse vir a ser um partido político. Foi assim que aliás o concebi. Vendo porém a matéria humana e ideológica, bem como a completa ausência de conformidade à Declaração de Princípios e Objectivos, na sua integralidade, rapidamente me desiludi disso.

Saudações

Renato Epifânio disse...

Acho que há coisas que se devem discutir em privado, não em público... Por isso, fico por aqui.

Quanto ao futuro do PPA, apenas acho que em Portugal esse tipo de partidos não vingam e, nessa medida, são contraproducentes para as causas que defendem. Mas isso, de facto, só o futuro o dirá. Aguardemos então.

José Pires F. disse...

Bem, Paulo, de facto tenho de me penalizar, pois, devido a ter estado uns tempos fora, altura em que provavelmente essas decisões tiveram efeito, não me tinha apercebido que o blogue deixara de ser órgão do MIL. Estudei os estatutos e a declaração de princípios no inicio e não me ocorreu que durante a minha ausência tivessem mudado. Problema meu, eu sei. Vou ter de os rever para saber afinal para que serve o blogue. Isto, porque, também eu não percebo algumas coisas que por aqui se publicam e nesse particular creio que deve haver uma decisão da CE ou da Direcção, já não sei, tenho de reler os estatutos.

De qualquer forma adianto que, não fiquei melindrado, achei simplesmente que não tinha cabimento, isto por considerar (pelos vistos erradamente) que o blogue era órgão do MIL. No entanto, amigo Paulo eu não me revejo em nenhum partido que tenha por destaque os animais por estes não se poderem defender enquanto houver seres humanos nas mesmas condições. Para isso, os animais, existem mil associações que tentam fazer o seu melhor e muito bem.

No resto concordo com o Renato, o assunto é para ser discutido noutros meios.

Forte abraço, Paulo.

Ariana Lusitana disse...

Olhe eu não tenho nada a ver com nada disso, nem me interessa mas a mim ninguém me pode acusar de defender "iniciativas de direita nacionalista ou patrioteira", não está num único post meu, aponte um. Tenho a bandeira nacional e um link nacionalista mais por ironia, embora eu me considere nacionalista, mas isso tem muitos sentidos, e não sou racista.
E não me diz respeito isso do seu partido, gosto muito de animais,e acho bem que os defendam mas quando aderi li isto "1 – O Movimento Internacional Lusófono é um movimento cultural e cívico que visa mobilizar a sociedade civil para repensar e debater amplamente o sentido e o destino de Portugal e da Comunidade Lusófona.", se fosse para dar apoio a partidos não estava aqui. Acredito na sociedade civil e não acredito em partidos.

Ariana Lusitana disse...

"Contra isso e contra esses comentadores me tenho batido, sendo por isso tratado por eles como um estranho ou adversário em sua própria casa"

"arrisca a ter o seu nome instrumentalizado por manipulações ambíguas, como as dos escribas que por aqui proliferam"

E isto também não me agradou. Não conheço aqui ninguém e falo apenas com algumas pessoas na net mas quando faço um post aparecem sempre os mesmos a insultar-me!Estão feitos uns com os outros, e já percebi que o defendem a si e não só. A mim ninguém me atira areia nos olhos, não sou uma intelectual mas também não sou estúpida nenhuma, e já estive em países e já passei por coisas que vocês só vêem na TV. Cada um é como é, e a mim não me fazem de parva.

João de Castro Nunes disse...

Muito me conta, senhora Ariana... Lusitana! Grande e acidentado percurso! Para quem como eu, que nunca me afastei da parvónia, é de ficar de olhos em bico, embasbacado. Aparvalhado! Que belo tema para um soneto... à Fernando Pessoa! Só que da minha lavra. Nada de confusões!

José Pires F. disse...

Ariana, nem todos aqui a acham parva, eu até acho que é inteligente.

José Pires F. disse...

PS: Aliás, o debitar de muitas palavras como por vezes aqui acontece com alguns, não é sinónimo de inteligência.

Ariana Lusitana disse...

Mas aí está a prova viva do que eu disse. Nem no forum dos nazis há gente dessa, que ofende os outros porque sim.

José Pires F. disse...

Conhece aquele ditado da presunção e água benta?… Pois então…

Há que separar o trigo daquela outra coisa ;)

Ariana Lusitana disse...

Olhe eu já estive para sair disto mas não gosto de dar parte de fraca.

António José Borges disse...

"Quanto a votos, prefiro ter 0 (zero) lutando por uma boa causa do que um milhão concorrendo por algo em que não acredito. Todavia, o teu palpite pode não bater certo: um Partido Pelos Animais tem a base social de centenas de organizações ambientalistas e animalistas e de milhares de pessoas que consagram as suas vidas a proteger, tratar, alimentar e recolher animais. O mesmo não se pode dizer da Lusofonia. Infelizmente". Paulo Borges

Demagogia.

"4 - Não sou eu que apago os posts, mas sim o Renato Epifânio, que o faz ultrapassando as suas competências, pois não consulta os demais co-directores da NA". Paulo Borges

Inoportuno e deselegante.

"8 - Também eu alimentei a ideia de que o MIL pudesse e devesse vir a ser um partido político. Foi assim que aliás o concebi. Vendo porém a matéria humana e ideológica, bem como a completa ausência de conformidade à Declaração de Princípios e Objectivos, na sua integralidade, rapidamente me desiludi disso".

Arrogância.

Paulo Borges disse...

!...