A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Poema que nos chegou...


LUÍS DE CAMÕES

Camões, alone, of all the lyric race,
Born in the black aurora of disaster,
Can look a common soldier in the face:
I find a comrade where I sought a master:
For daily, while the stinking crocodiles
Glide from the mangroves on the swampy shore,
He shares my awning on the dhow, he smiles,
And tells me that he lived it all before.
Through fire and shipwreck, pestilence and loss,
Led by the ignis fatuus of duty
To a dog’s death – yet of his sorrows king –
He shouldered high his voluntary Cross,
Wrestled his hardships into forms of beauty,
And taught his gorgon destinies to sing.


LUÍS DE CAMÕES

Camões, somente, de toda a raça lírica,
Nascido em escura alba de desastre,
Pode olhar um soldado raso face a face:
Encontro um camarada onde supus um mestre:
Dia a dia, enquanto fedorentos crocodilos
Deslizam dos manguezais na margem pantanosa,
Ele partilha o toldo do meu dhow, e sorri,
E diz-me que viveu tudo isto muito antes.
Por fogo e naufrágio, pestilência e perda,
Arrastado pelo fogo-fátuo do dever
A uma morte de cão – porém de seus males rei –
Ergueu altaneira a sua voluntária Cruz,
Amassou os seus penares em formas de beleza,
E a sua Górgona domou para cantar destinos.


Roy Campbell (Durban, 1901 - Setúbal, 1957)
Tradução de Lord of Erewhon

1 comentário:

António José Borges disse...

Obrigado pela partilha, Renato. Camões é eterno.

Abraço.