Como sabes, dou conselhos de borla a todos os candidatos mas, no teu caso, não é fácil.
Desde logo, a tua postura de Vasco Graça Moura do PS não ajuda. Nem o tom de voz. Nem sequer o penteado (à Vital Sassoon, Miguel Esteves Cardoso dixit).
Depois, o slogan: “Nós, Europeus”. Deveria ser “Nós, Portugueses, Lusófonos e Europeus” (mas esse fica para o MIL…).
Depois ainda, aquela contradição insanável no apoio ao Durão Barroso: o Sócrates reitera que sim, tu que nim…
Finalmente, aquelas candidatas que puseste na lista: a Ana Gomes e a Elisa Ferreira. Ambas igualmente candidatas a Câmara Municipais (de Sintra e do Porto, respectivamente). A segunda teve mesmo o desplante de dizer recentemente que só ia ao Parlamento Europeu “picar o ponto”. Nada mais português, de facto…
E aquela encenação no 1º de Maio também não correu muito bem. Mesmo estando ao lado do Victor Ramalho, soou um pouco a falsete teres logo falado da Marinha Grande, a imitar o Soares…
Mas enfim, ainda estamos no início da campanha. Pode ser que as coisas melhorem. Se me ocorrer alguma dica, depois digo-te…
Boa sorte!
Desde logo, a tua postura de Vasco Graça Moura do PS não ajuda. Nem o tom de voz. Nem sequer o penteado (à Vital Sassoon, Miguel Esteves Cardoso dixit).
Depois, o slogan: “Nós, Europeus”. Deveria ser “Nós, Portugueses, Lusófonos e Europeus” (mas esse fica para o MIL…).
Depois ainda, aquela contradição insanável no apoio ao Durão Barroso: o Sócrates reitera que sim, tu que nim…
Finalmente, aquelas candidatas que puseste na lista: a Ana Gomes e a Elisa Ferreira. Ambas igualmente candidatas a Câmara Municipais (de Sintra e do Porto, respectivamente). A segunda teve mesmo o desplante de dizer recentemente que só ia ao Parlamento Europeu “picar o ponto”. Nada mais português, de facto…
E aquela encenação no 1º de Maio também não correu muito bem. Mesmo estando ao lado do Victor Ramalho, soou um pouco a falsete teres logo falado da Marinha Grande, a imitar o Soares…
Mas enfim, ainda estamos no início da campanha. Pode ser que as coisas melhorem. Se me ocorrer alguma dica, depois digo-te…
Boa sorte!
16 comentários:
Meu Deus!
Penso que se deveria falar neste Blogue mais sobre aquilo que interessa aos portugueses membros da comunidade lusófona sobre a problemática da Europa e sobre a sua influência sobre o nosso modus vivendi e menos sobre este ou aquele partido ou candidato a partido. Está a dar-se importância demasiada a quem efectivamente não a tem, ou melhor a quem deveria deixar-se de dar, e a perder-se tempo para discutir as questões importantes em prol da democracia participativa.
Os dias da política representativa (que eu não posso chamar de democracia, porque se o foi alguma vez agora o não é de forma comprovada, que o diga a forma infame como querem ver aprovado o Tratado de Lisboa) estão a acabar, porque se continuar do mesmo modo, estaremos a entrar em breve num novo ciclo autocrático, agora à escala mundial, com um poder como nunca se viu.
A nossa missão é tomar as rédeas do nosso destino e dentro do princípio da responsabilidade pessoal discutir em comunidade aquilo que é melhor para nós portugueses, para nós membros da comunidade lusófona, para nós membros da Comunidade Europeia (e não União Europeia, porque somos culturalmente e filosoficamente mais afastados do cidadão espanhol, ou do francês do que do cidadão brasileiro ou do cabo-verdiano) e enfim para nós membros da Humanidade.
Todos nós temos o dever de fazer o melhor uso das capacidades intelectuais que temos, por mais reduzidas que sejam e não as delegar em ninguém essa responsabilidade para depois lhes pedirmos contas e os criticarmos (é no mínimo uma covardia), a não ser que não nos importemos de ter no horizonte as trevas de uma nova era medieval...
Um clamoroso caso de via sinuosa.
JOÃO DE CASTRO NUNES
Diria mais: via elíptica...
Avô Cantigas versão "palhaço pobre". Se ainda houvesse aquela honra arcaica, estaria morto, esse era o destino dos traidores.
Concordo mas isto "porque somos culturalmente e filosoficamente mais afastados do cidadão espanhol, ou do francês do que do cidadão brasileiro ou do cabo-verdiano" não é verdade. Somos hispânicos, parte da cultura ibérica, e mais próximos desta do que de África e Brasil apesar das nossas ilusões.
Vamos lá ver o que quer dizer com povo Hispânico. A coisa não é assim tão simples…
Se me disser que somos irmãos do Galego, do Catalão ou mesmo do Basco, aceito e subscrevo. Agora do Espanhol da meseta ibérica, lhe respondo com um redondo NÃO!
A diferença entre o espanhol de Madrid que é tipicamente continental e conquistador e todos os outros povos "empurrados" para a periferia da península Ibérica é tão abissal que os faz mais próximos dos francos ou dos germanos do que das três regiões periféricas da ibéria que referi. Mas só nós é que tivemos a arte e o engenho para sermos nação independente… e também uma ajuda do São Bernardo de Claraval!
É por isso que uma união ibérica está fora de questão em minha opinião e é por isso que apesar da cor da pele, e dos costumes particulares dos povos que mencionei, no que diz respeito ao essencial, que é a forma como encaramos a vida e os nossos semelhantes, que nós nos aproximamos mais do brasileiro ou do cabo-verdiano (que até têm um tipo de música muito ao jeito de fado... um e outro, aquela “jeito singular” de transformar a tristeza numa espécie de alegria) do que dos povos continentais que por onde passam dominam ou destroem quer pela força das armas, das ideias ou da economia.
É talvez seja a nossa costela Atlante, a tal civilização perdida de MU ou MUÁ...
Ó Ariana Lusitana, não me diga que se quer afundar junto com o Saramago na jangada de pedra.
Hispânicos são os povos indígenas da Península Ibérica, nada mais. Todos têm laços culturais comuns. Não sofro de castelhano-fobia, não confundo povos e regimes.
Não falei de nenhuma "união ibérica".
Também não tenho nenhuma visão "romântica" da colonização portuguesa, que teve tanto de bom e de mau como qualquer outra colonização.
Meu Deus!
É isso ;)
Este homem enerva-me, espero não ter de o ver muitas vezes.
O homenzinho é, a meu ver, a mais pura negação da vocação política. Simplesmente confrangedor!
JOÃO DE CASTRO NUNES
O que se passou na manifestação do
1º de Maio é a mais evidente prova de que o sujeito não inspira sombra de respeitabilidade. Uma vergonhosa tristeza!
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