A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 18 de abril de 2009

Pela Nau da Palavra, a Terra da Alma II

As palavras servem pa-ra-lavrar a dura terra muda, para abrir sulcos... para navegar através do tenebroso mar de silêncio da vida. A Palavra é a nau, e como a Palavra é criada pelo silencioso corpo: a nau é o próprio mar.

Pois, «há só o mar» [Fernando Pessoa, Mensagem].
E «(...) todos nós somos ceguinhos a cantar o que não vemos.»
Teixeira de Pascoaes, Ensaios de Exegese Literária e Vária Escrita

O Homem não vê palavras, porque Ver é Amar, e as palavras não podem ser Amadas senão encarnadas - na Vida.
A função principal da Leitura é recordar ao Homem a Beleza de ouvir com o olhar, de escutar a Vida: de Ver.

«Ver é ouvir em luz»
Teixeira de Pascoaes, O Homem Universal

«Cantar não basta:
é preciso plantar
a voz nas raízes,
levantar a liberdade.

Onde o Brasil?

Alguma ave oculta
em suas penas
de escuridão?

Há um Brasil
que às vezes calo
junto ao peito represado.

Um outro
que jamais digo
e às vezes não
distingo
do que falo.

O Brasil vai acordando
com a luz.

Tudo é futuro.»
Carlos Nejar, Vozes do Brasil

(Música Açoreana no Dia de Antero)

2 comentários:

Unknown disse...

De Pé (Saudação a Antero)

«Força é reconhecer
Que a morte, quando escolhida
É uma espécie de antever
A vida dentro da vida
É parecida
Só parecida
Com a vida por viver

Num jardim quadrangular
À vista do oceano
Pode perder-se o olhar
Na praia do desengano
É humano
Sobre-humano
É ter um canto p'ra salvar

De pé, meu canto, não te rendas
Saúda o mestre das oferendas
Canta, canta, coração
Que o poeta só te dá o que lhe dão

De pé, memória do futuro
Há sempre luz ao fim do escuro
Numa ilha só morre o que lá está
O que conta, no que foi, é o que será

É bem pobre condição
Render-se ao desespero
E ler só morte na mão
Direita de Antero
O que eu quero
Porque quero
É negar a negação

Há uma ausência feroz
Que veste a nossa mágoa
E esquecemos que é por nós
Que a fonte deita água
Mas eu trago-a
Mas eu trago-a
É a razão da minha voz»
José Mário Branco

Ariana Lusitana disse...

A nau é pau.