Ao Julio, um seu conterrâneo:
«"A águia pelo tempo sendo achada, no cimo do invisível vai entrar."
As palavras são mãos que aprenderam a ver.
Na luz o tempo acaba.
(...) os rios que correm aquém da infância, nada têm com os outros. Sob um eixo maior se movem. Como plantas em órbitas junto à foz do sol. As ondas, de grandes olhos, brincam de ser rio.
Tinhas na ponta da língua: amor, ias falando com a didática da luz. E atalhou Laor, com as feições de um albatroz desajeitado sobre a trancosa oliveira:
- Aqui tudo convive e essa é a língua que te ensino, aprendendo a respirar. E falas o que assopra o paraíso.
E a(l)mou.
(...) a alma (...) lia o céu em letras de vento.
A ilha era a alma.
E amor é a fala do paraíso.»
Carlos Nejar, A Idade da Aurora
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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5 comentários:
Belo, é pouco.
E obrigado à Maria Ana também.
Que então se faça o paraíso, antes que venha a noite dos tempos
com o seu clamor da razão...
Mas se o amor verdadeiro se fará da paz,
não se brinque de amor fingindo paixão.
E se "amor é a fala do paraiso"
é luz, cá entre nós, é um laço de unir os irmãos.
As palavras?
Sei pouco sobre elas.
Seja então as asas da águia.
Fraterno abraço Mil
Oh meu Irmão, mas é precisamente a "Noite marinheira" ("Que Amor não me engana", Zeca Afonso) que a traz... Mal E Bem, "devagarinho", mas, definitivamente... nos 'traz' o Infinito... ou apenas, nos destapa o Olhar que Somos.
A razão está lá... degrau que é. É sobre ela que o chão será 'cravado'.
Saberemos sempre pouco do Grande Mistério da Palavra, é essa a garantia que temos de que o nosso caminho mesmo findo, se não finda.
Voemos então!
Cada com as Suas preciosas asas...
Que as Suas, serão sempre Nossas.
Até já, Português à Solta.
(E... brincar pode não ser o mesmo que fingir. Ou, fingir que se finge já não é só fingir...)
Mas o que é, Português à Solta?
Uhh isso agora...
Pode ser muita coisa. Aliás, o que se quer é que seja Muita 'coisa'...
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