A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 26 de março de 2009

Poema " A razão e o segredo dos silêncios!"

A razão e o segredo dos silêncios!

Aí estás!
Procurando a razão
e o segredo dos silêncios
-resignados -
na manhã profunda.

Sózinha estás...
com um traço de céu fugitivo
levantando pós antigos.
Soam os relógios do tempo
escamoteando os ventos
e, as vagas da tua alma...

Aí vais...
Dissipando as angústias
nessa cidade linda
mas suja, deserta e tórrida.
E, chegam-te resonâncias
antigas
exprimindo-se com força!

Ouves.
Um grito que chega
num rumor de luz,
a partilhar os sítios
numa relação estranha...

Pensas:
em qualquer coisa que procuras
mas, é preciso ter tempo
para ler tudo
o que em ti carregas!

O céu rasga-se
com o voo das gaivotas!
Perplexo o Tejo,
é um espelho de diamantes
a procurar o futuro
no azul das águas.

Quando eu te falo
-dizes não saber-
o peso dos campos do esquecimento
da Pátria e da Língua...


Pedes-me a chave
que eu já perdi!

Digo-te,
A pátria é a língua
saída da terra,
(nelas plantei a carne
e todo o meu sangue)!

Do alto do castelo
Olhamos os barcos no mar...
Ao longe o horizonte a ver
aquilo que nós vêmos
num sentido oposto!

Aqui há,
uma cultura congelada
no écran do nosso olhar.

Hoje,
é um tempo vazio
onde as palavras
são insubmissas
e, ficam coladas
à pirâmide do tempo
(do nosso tempo)!

Dobras o olhar ali,
rente ao chão...

Eu sei.
Houve um tempo em que
as carícias lentas
éramos nós,
deitados no corpo de um verão,
com Lisboa na língua
e, na Pátria inteira!

Levantas os olhos
à nossa memória
e, à memória colectiva!

Pronunciamos a palavra
numa terra lavrada
pelas nossas mãos...

Dos céus saiem lamentos
passeando nas nuvens!

Sabemos
que é bem tarde demais.

Procuramos a palavra
-tão cheia de luz-
nos resíduos do dia
e, no seio do orvalho.
Com o frémito das horas
enrolando-se na areia...

Ficamos ali
mesmo à porta
da nossa consciência!

Diz-me:
qual tem mais peso
o sentimento ou a razão?...
Rosario Duarte da Costa
25/03/2009
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