Na passada Sexta-Feira a Nova Águia «viajou» até ao Douro. A revista foi apresentada na Biblioteca Municipal da cidade do Peso da Régua e contou com a presença do Director da mesma Biblioteca, Dr. António Jorge, da Vereadora da Cultura, Dra. Maria José Lacerda, do Deputado Jorge Almeida, e de outros representantes da cultura da região e demais cidadãos.
Além da apresentação do nº 2 da revista, foram referidos quer o nº 1 quer o nº 3 que está aí à porta. Foram também mencionados os projectos MIL e o Blogue da Nova Águia.
Sendo que a viagem que tinha pela frente era longa, apesar do prazer que sempre tenho em regressar à terra onde, nado e criado, cresci para a vida, além do companheirismo da Direcção da Nova Águia, concretamente expresso na pessoa do Renato Epifânio, quero referir a conversa que tive ao telefone com o estimado Miguel Real, que me disse que estaria presente em espírito, acreditando que Vieira e da Silva também estariam presentes.
A sessão de apresentação da revista suscitou interesse no público. Todos os presentes puderam receber um exemplar, pois a vereação da cultura da Câmara da Régua, na pessoa da Senhora Vereadora supra referida, adquiriu um determinado número de exemplares para o efeito, o que foi do agrado de todas as partes.
Após a apresentação feita por mim, gerou-se um acintoso debate com um elemento do público em torno da posição do MIL face ao Novo Acordo Ortográfico, o que não constitui surpresa tendo em conta o tema, onde foi criticada a posição do projecto em relação ao assunto em causa.
Quanto a esta questão, expus a atitude de bom senso que caracteriza o movimento, apoiando o Novo Acordo, pois a intenção maior é a de colaborar na refundação de uma comunidade lusófona, e não prejudicar, sempre com os olhos postos num Portugal melhor, numa melhor lusofonia e num mundo melhor. Enalteci o carácter saudavelmente ambicioso e consciente do projecto.
Naturalmente que me foi pedida uma opinião pessoal sobre o assunto. Não me coibi de a dar, referindo brevemente a minha reserva relativamente a alguns aspectos do Novo Acordo, mas acima de tudo recordando que a Língua é um organismo vivo, em transformação constante e que deve defender-se unidamente, sob pena de ir definhando a favor de outras no panorama internacional e nos organismos de decisão em que é usada.
Sendo uma Língua com uma riqueza sonora admirável e com uma possibilidade de manuseio invejável, não desprezando a honra das palavras, a Língua Portuguesa é também com orgulho a minha pátria.
Portanto, sensatamente acreditemos no bom senso dos caminhos que estão a ser delineados para a Língua Portuguesa. É mais um contributo para a oportunidade de redefinirmos a nossa estratégia nacional e ultrapassarmos o complexo de semi-periferia em que estamos mergulhados.
No final da sessão ficou expressa a intenção de ambas as partes, Nova Águia e Câmara Municipal do Peso da Régua, em realizar novas apresentações dos próximos números da Revista.
Usando da metáfora e, se assim quisermos ousadamente, de uma eventual personificação, assim a Nova Águia se «uniu» à Garça-real que sobrevoa a região portuguesa candidata no concurso mundial para Maravilha da Natureza, para, juntas, extravasarem o Vale do Douro com o seu coração universal, em busca daquilo que eu considero ser a humanidade que ainda não existe.
Além da apresentação do nº 2 da revista, foram referidos quer o nº 1 quer o nº 3 que está aí à porta. Foram também mencionados os projectos MIL e o Blogue da Nova Águia.
Sendo que a viagem que tinha pela frente era longa, apesar do prazer que sempre tenho em regressar à terra onde, nado e criado, cresci para a vida, além do companheirismo da Direcção da Nova Águia, concretamente expresso na pessoa do Renato Epifânio, quero referir a conversa que tive ao telefone com o estimado Miguel Real, que me disse que estaria presente em espírito, acreditando que Vieira e da Silva também estariam presentes.
A sessão de apresentação da revista suscitou interesse no público. Todos os presentes puderam receber um exemplar, pois a vereação da cultura da Câmara da Régua, na pessoa da Senhora Vereadora supra referida, adquiriu um determinado número de exemplares para o efeito, o que foi do agrado de todas as partes.
Após a apresentação feita por mim, gerou-se um acintoso debate com um elemento do público em torno da posição do MIL face ao Novo Acordo Ortográfico, o que não constitui surpresa tendo em conta o tema, onde foi criticada a posição do projecto em relação ao assunto em causa.
Quanto a esta questão, expus a atitude de bom senso que caracteriza o movimento, apoiando o Novo Acordo, pois a intenção maior é a de colaborar na refundação de uma comunidade lusófona, e não prejudicar, sempre com os olhos postos num Portugal melhor, numa melhor lusofonia e num mundo melhor. Enalteci o carácter saudavelmente ambicioso e consciente do projecto.
Naturalmente que me foi pedida uma opinião pessoal sobre o assunto. Não me coibi de a dar, referindo brevemente a minha reserva relativamente a alguns aspectos do Novo Acordo, mas acima de tudo recordando que a Língua é um organismo vivo, em transformação constante e que deve defender-se unidamente, sob pena de ir definhando a favor de outras no panorama internacional e nos organismos de decisão em que é usada.
Sendo uma Língua com uma riqueza sonora admirável e com uma possibilidade de manuseio invejável, não desprezando a honra das palavras, a Língua Portuguesa é também com orgulho a minha pátria.
Portanto, sensatamente acreditemos no bom senso dos caminhos que estão a ser delineados para a Língua Portuguesa. É mais um contributo para a oportunidade de redefinirmos a nossa estratégia nacional e ultrapassarmos o complexo de semi-periferia em que estamos mergulhados.
No final da sessão ficou expressa a intenção de ambas as partes, Nova Águia e Câmara Municipal do Peso da Régua, em realizar novas apresentações dos próximos números da Revista.
Usando da metáfora e, se assim quisermos ousadamente, de uma eventual personificação, assim a Nova Águia se «uniu» à Garça-real que sobrevoa a região portuguesa candidata no concurso mundial para Maravilha da Natureza, para, juntas, extravasarem o Vale do Douro com o seu coração universal, em busca daquilo que eu considero ser a humanidade que ainda não existe.
1 comentário:
Caro António
Vê-se bem que a NOVA ÁGUIA e o MIL estiveram muito bem representados
Abraço MIL
Renato
Enviar um comentário