A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 8 de março de 2009

A Nova Águia no Douro

Na passada Sexta-Feira a Nova Águia «viajou» até ao Douro. A revista foi apresentada na Biblioteca Municipal da cidade do Peso da Régua e contou com a presença do Director da mesma Biblioteca, Dr. António Jorge, da Vereadora da Cultura, Dra. Maria José Lacerda, do Deputado Jorge Almeida, e de outros representantes da cultura da região e demais cidadãos.

Além da apresentação do nº 2 da revista, foram referidos quer o nº 1 quer o nº 3 que está aí à porta. Foram também mencionados os projectos MIL e o Blogue da Nova Águia.

Sendo que a viagem que tinha pela frente era longa, apesar do prazer que sempre tenho em regressar à terra onde, nado e criado, cresci para a vida, além do companheirismo da Direcção da Nova Águia, concretamente expresso na pessoa do Renato Epifânio, quero referir a conversa que tive ao telefone com o estimado Miguel Real, que me disse que estaria presente em espírito, acreditando que Vieira e da Silva também estariam presentes.

A sessão de apresentação da revista suscitou interesse no público. Todos os presentes puderam receber um exemplar, pois a vereação da cultura da Câmara da Régua, na pessoa da Senhora Vereadora supra referida, adquiriu um determinado número de exemplares para o efeito, o que foi do agrado de todas as partes.

Após a apresentação feita por mim, gerou-se um acintoso debate com um elemento do público em torno da posição do MIL face ao Novo Acordo Ortográfico, o que não constitui surpresa tendo em conta o tema, onde foi criticada a posição do projecto em relação ao assunto em causa.
Quanto a esta questão, expus a atitude de bom senso que caracteriza o movimento, apoiando o Novo Acordo, pois a intenção maior é a de colaborar na refundação de uma comunidade lusófona, e não prejudicar, sempre com os olhos postos num Portugal melhor, numa melhor lusofonia e num mundo melhor. Enalteci o carácter saudavelmente ambicioso e consciente do projecto.

Naturalmente que me foi pedida uma opinião pessoal sobre o assunto. Não me coibi de a dar, referindo brevemente a minha reserva relativamente a alguns aspectos do Novo Acordo, mas acima de tudo recordando que a Língua é um organismo vivo, em transformação constante e que deve defender-se unidamente, sob pena de ir definhando a favor de outras no panorama internacional e nos organismos de decisão em que é usada.

Sendo uma Língua com uma riqueza sonora admirável e com uma possibilidade de manuseio invejável, não desprezando a honra das palavras, a Língua Portuguesa é também com orgulho a minha pátria.
Portanto, sensatamente acreditemos no bom senso dos caminhos que estão a ser delineados para a Língua Portuguesa. É mais um contributo para a oportunidade de redefinirmos a nossa estratégia nacional e ultrapassarmos o complexo de semi-periferia em que estamos mergulhados.

No final da sessão ficou expressa a intenção de ambas as partes, Nova Águia e Câmara Municipal do Peso da Régua, em realizar novas apresentações dos próximos números da Revista.

Usando da metáfora e, se assim quisermos ousadamente, de uma eventual personificação, assim a Nova Águia se «uniu» à Garça-real que sobrevoa a região portuguesa candidata no concurso mundial para Maravilha da Natureza, para, juntas, extravasarem o Vale do Douro com o seu coração universal, em busca daquilo que eu considero ser a humanidade que ainda não existe.

1 comentário:

Renato Epifânio disse...

Caro António

Vê-se bem que a NOVA ÁGUIA e o MIL estiveram muito bem representados

Abraço MIL
Renato