Nem de propósito, e a propósito da interessantíssima 'resposta' do Clavis publicada antes:
A AIG, a maior seguradora do mundo (americana), anunciou agora a sua situação (último trimestre de 2008): um prejuízo de sessenta e dois biliões de dólares, ou qualquer coisa como isto: DURANTE NOVENTA DIAS, A EMPRESA PERDEU TREZENTOS MIL EUROS POR MINUTO. A maior quebra de resultados trimestrais jamais anunciada por uma empresa e, claro, falência à vista. O governo americano anunciou também, já, uma 'ajuda de emergência' de trinta biliões de dólares, o que a CNN compara ao lendário rapazinho holandês que tapou o furo do dique com um dedo (a lenda diz, e isso a CNN não explica, que não chegou a haver inundação, mas o dedo se perdeu...).
A procissão, ao que tudo indica, ainda nem ao adro chegou.
Em que medida é que o 'regresso ao bom senso' e 'a redescoberta dos valores' são suficientes - porque no fundo é isso o que nos ocupa - será tema para um próximo post.
2 comentários:
e o pior é que as ajudas federais nem estão a ser monitorizadas, isto é, não se se sabe bem o que os comprovadamente ineptos gestores da AIG estão a fazer com esse dinheiro!
Ora ai e que esta.
E nao e com "reservas morais" e "apelos ao bom senso" que se la vai. Quem ficar por ai fara pouco mais que uma figura de pregador ou sonsinho.
E preciso criar bases institucionais para uma economia que, realmente, crie os incentivos e desincentivos necessarios para que se consiga uma economia mais humana, igualitaria, democratica e "moral".
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