A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Texto que nos chegou...

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Para reflexão lusófona

O conceito lusófono deve ser alvo de permanente revisão. A colocação de um conceito em discussão permite que este seja enriquecido, reestruturado, reconstruído. A perpetuação de um significado não o preserva apenas historicamente como o empurra para a estante de uma ideia do passado, não o coloca sob o microscópio da análise intelectual nem lhe confere sensibilidade de actualização. «Lusofonia» é um conceito tão histórico quanto a Diáspora nacional, tão passível de reformulação quanto é imperativo que o seja.

A Cultura Portuguesa não é feita apenas de brandos costumes, não reside naquele lugar histórico que os saudosistas salazaristas pretendem cristalizar nem é uma ideia estática. A dinâmica natural da cultura ficou marcada desde cedo, no diálogo cultural vivido na Lisboa capital de Império, na Lisboa que recebia mercadores de todos os cantos, na Lisboa habitada por mouros e africanos.

A Cultura Portuguesa é então dinâmica, é feita do contacto entre povos, é negociada nas trocas humanas pluriculturais, é reformulada, reconstruída, reelaborada, não em laboratórios de uma sociologia identitária mas no vivido quotidiano. A Lusofonia, a par da Cultura Portuguesa, é filha do multiculturalismo, dos quatro cantos do mundo, da viagem histórica nacional às índias, às Américas, a África. Dessa viagem histórica nasceram múltiplas novas identidades. A identidade nacional, por arrastamento, alterou-se. Positivamente. Entendamo-la assim, sem rodeios, sem preconceitos, sem xenofobias.

Associação Portuguesa de Cultura Afro-Brasileira

3 comentários:

julio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
julio disse...

Mas é assim que é, queiram ou não.
Essa criação é involuntária, instintiva no bom sentido.

A raiz genética é que faz a diferença e essa já foi lançada há muito tempo.

Cabe talvez aparar arestas e cismas passadas.
União é fundamental.

Renato Epifânio disse...

Aparar essas "arestas" é fundamental. Mas foi também para isso que este projecto nasceu...