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Literatura: Prazo do Prémio Carlos de Oliveira decorre até 15 de Abril, aberto a autores lusófonos. Coimbra, 23 Fev (Lusa) - A segunda edição do Prémio Literário Carlos de Oliveira, aberto a autores dos países lusófonos, decorre até 15 de Abril, quando termina o prazo de entrega de obras concorrentes, anunciou hoje a Câmara de Cantanhede.
Instituído pelo Município de Cantanhede e pela Fundação Carlos de Oliveira, o prémio visa estimular "a criação literária numa homenagem a uma das grandes referências" da literatura portuguesa da segunda metade do Século XX.
Consiste numa verba pecuniária de 5.000 euros, suportada pela Câmara de Cantanhede (Coimbra), que assegura também a edição da obra vencedora e os custos inerentes ao processo, segundo uma nota divulgada hoje pelo gabinete de comunicação da autarquia.
De acordo com o regulamento, podem concorrer autores de todos os países de língua oficial portuguesa, que podem candidatar-se apenas com uma obra, inédita e não publicada, em narrativa (conto ou romance).
Na primeira edição do concurso, a obra vencedora foi "Quase Tudo Nada", do escritor e jornalista Arsénio Mota, tendo sido distinguidos com menções honrosas "Parede de Adobo", de João Carlos Costa da Cruz, e "Visões do Azul", de Emília Ferreira.
O júri será constituído por cinco elementos - o presidente da Câmara de Cantanhede, ou alguém por si indicado, representantes da Fundação Carlos de Oliveira, da Universidade de Coimbra e da Associação Portuguesa de Escritores e uma personalidade do meio literário português, especialmente convidada para o efeito.
O vencedor será conhecido durante a primeira quinzena de Julho e a entrega do prémio decorrerá no dia 25 desse mês, em cerimónia pública.
Segundo a mesma nota, a segunda edição do galardão é coordenada pela Fundação Carlos de Oliveira, constituída em Setembro de 2008 pelo Município de Cantanhede e por Ângela de Oliveira, viúva do escritor.
Promover o desenvolvimento e a dinamização do estudo da obra de Carlos de Oliveira e do seu lugar na literatura portuguesa é o principal objectivo da instituição, que ficará sedeada em Febres, na casa onde o escritor viveu durante vários anos.
O edifício foi adquirido pela autarquia para esse efeito e será alvo de um processo de reabilitação e ampliação de acordo com o projecto já elaborado pelo arquitecto Francesco Marconi.
Com a intervenção de fundo a realizar no imóvel, será criado um equipamento vocacionado para o desenvolvimento de actividades culturais, pedagógicas e de investigação literária, tendo como referência a vida e obra do escritor, mas que contemplará outras vertentes, entre as quais o estímulo à criação literária.
Além do edifício, o património da fundação integra o espólio do escritor, constituído por livros e manuscritos, os direitos de autor e outros bens cedidos pela viúva.
Para assegurar a prossecução dos seus objectivos, será criado "um Centro de Estudos sobre Carlos de Oliveira, a sua geração e a literatura portuguesa, numa perspectiva comparativa, interdisciplinar e inter-artística, no sentido de fomentar o estudo do valioso legado literário do escritor junto do grande público e, em particular, dos estudantes de diferentes graus de ensino".
O autor de "Uma Abelha na Chuva" e de "Finisterra" nasceu em Belém do Pará, no Brasil, em 1921, e morreu em 1981 em Lisboa. Estudou em Coimbra e viveu durante diversos anos em Febres (Cantanhede), onde o seu pai exercia medicina.
MCS
Lusa/fim
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