.
Na Galiza, a "Lei de Normalización Linguística", aprovada unanimemente por todos os grupos do Parlamento Autónomo (Partido Socialista, Partido Popular e Bloco Nacionalista Galego), dita que deverá lecionar-se 50% das matérias em galego, mantendo os outros 50% da lecionação em língua castelhana.
Lá como cá, contudo, as leis não são, muitas vezes, aplicadas – há casos de escolas com 90% de aulas lecionadas em castelhano, em que só a disciplina de "língua galega" é lecionada em galego.
Não tomando posição sobre o estatuto político da Galiza – cabe apenas aos galegos definirem esse estatuto –, o MIL apela publicamente à aplicação dessa lei. A língua galega é parte integrante da Lusofonia.
MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO
Comissão Coordenadora
Nota de apresentação: O MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO é um movimento cultural e cívico recentemente criado, em associação com a NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI, que conta já com mais de oito centenas de adesões, de todos os países lusófonos.
A Comissão Coordenadora é presidida pelo Professor Doutor Paulo Borges (Universidade de Lisboa), Presidente da Associação Agostinho da Silva (sede do MIL).
A lista de adesões é pública – como se pode confirmar publicamente (www.novaaguia.blogspot.com), são pessoas das mais diversas orientações culturais, políticas e religiosas, pessoas dos mais diferentes locais do país e de fora dele.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
COMUNICADO DO MIL SOBRE O USO DA LÍNGUA GALEGA NA GALIZA
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7 comentários:
"A língua galega é parte integrante da Lusofonia."
Isso é verdade no sentido histórico, mas no estado em que o galego está devido à imposição do castelhano que o atrofia e deturpa, não será essa a situação atual.
Acredito que numa evolução normal sem constrangimentos e coações fascistóides do império castelhano, a língua Galega pode evoluir e atingir essa integração com a Lusofonia, acredito também na possibilidade da Galiza se tornar independente ou um estado federado de Espanha e aí poderemos falar com os Galegos como iguais.
Agora serão apenas os nossos irmãos maltratados por um padrasto cruel... Mas a Galiza optou por esse padrasto há muito tempo atrás.
No sentido Hegeliano acredito que em breve nos encontraremos de novo, mas sem mexer com o império castelhano, pois isso pode ser fatal neste momento para a nossa independência, devido ao governo atual português ser na sua maior componente, iberista, ou era, antes da crise #200085789080978.
Luís Cruz Guerreiro
>> Mas a Galiza optou por esse padrasto há muito tempo atrás.<<
Caro Luís,
Creio que essa história está muito mal contada. Vejo num site galego uma descrição com uma perspectiva bem diferente ... se chamam a isso "optar" ...
Saúde
http://seioque.com/index.php/525+anos;
»GUERRA COM CASTELA (1475-1486) E SUBMETIMENTO DE GALIZA.
1475
À morte de Herinque III de Galiza e IV de Castela (1474) é proclamado rei de Galiza dom Afonso V de Portugal em Tui, Baiona, Vigo, Redondela e Ponte Vedra, apoiado por Pedro Madruga.
1476
Tira-se-lhe ao reino de Galiza o direito de votar nas Cortes. No seu lugar votara Samora.
1479
Tratado de paz entre Portugal e Castela. Isabel a Católica, irmá de Henrique III é aceite por Portugal como rainha de Galiza, em prejuízo da filha do rei, dona Joana, casada com Afonso V de Portugal. Os galegos ficam sós contra Castela.
1480
Galiza é ocupada militarmente pola “Santa Hermandad”, corpo dependente da rainha de Castela.
O Real Conselho (de Castela) atribui-se o poder para nomear os escrivaos na Galiza. Isto provocará que para ser escrivao haja que saber castelhano.
A rainha de Castela nomeia um governador, Fernando de Acunha, e um corregedor (justiça maior), Garcia López de Chinchilla, ambos castelhanos, com poderes absolutos sobre a Galiza.
1482
O sistema de medidas castelhano é imposto em Galiza: a libra de Ávila e a medida de Toledo.
1483
Cai o Marechal Pardo de Cela na sua fortaleza da Frouxeira.
1485
Cai Saavedra no seu castelo de Cal da Loba em Cospeito.
1486
Cai a última praça galega que resistia a Castela: Ponferrada, defendida por Rodrigo de Castro, conde de Lemos.
Morre em Castela em estranhas circunstáncias Pedro Madruga.
A rainha de Castela visita Galiza em outono.
Os concelhos som “vendidos” a regedores perpétuos.
Os nobres galegos som obrigados a ir à guerra de Granada ou ao exílio, incluídos os que se venderam a Castela.
Santiago deixa de ser patrom de Galiza.
1480-1486
Galiza é dividida em cinco províncias por Castela.
1493
Som proibidas as reunions de muitos indivíduos e as que fossem de mais de um dia, com o fim de evitar conspiraçons contra Castela.
1500
Som proibidas as ligas, confederaçons e bandos, e acudir ao chamamento dos nobres.
1483-1540
A igreja galega com todos os seus mosteiros perde a autonomia e passa a depender das ordens religiosas castelhanas. Isto terá duas consequências principais: a evasom de capitais e a imposiçom do espanhol como língua litúrgica.
1562
A Inquisiçom Castelhana é introduzida em Galiza.«
Os meus parabéns ao MIL pelo comunicado solidário. Continuaremos atentos ao que se passa com os nossos irmãos galegos!
Muito importante o seu histórico sobre a Galiza, abriu-me novas perspectivas sobre o tema.
Estou solidário com a posição do MIL e apoio os defensores do Galego, contra o imperialismo castelhano.
Força camaradas, Viva a Galiza independente !
MIL abraços solidários.
Luís Cruz Guerreiro
Caro Luís,
Passos muito importantes foram já dados, vale a pena ver atentamente:
http://www.youtube.com/watch?v=Yf74yWreQNs
http://www.youtube.com/watch?v=n7-4eS_nixk
http://www.archive.org/download/pgl_017/20081006_aglp_sessao_inaugural_64kb.mp3
Saúde
A Galiza é parte da Lusofonia.
Parte Primeira e Genética porque é de facto, a matriz original da língua portuguesa de hoje...
E na Galiza há uma amor pela Lusofonia que não, em geral, em Portugal...
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