A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O mais tardar em 1 de Janeiro de 2010...

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[ O ministro da Cultura, quer que o Acordo Ortográfico, "o mais tardar em 1 de Janeiro de 2010", seja aplicado "a nível oficial e em todos os meios de comunicação social". Em entrevista à Lusa, Pinto Ribeiro reafirmou a importância do Acordo Ortográfico para a estratégia que o seu ministério pretende implementar. Reconhecendo a importância da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o ministro quer "assegurar que, concertadamente com os outros países, se avance no processo de ratificação do último adicional do Acordo Ortográfico, para conseguirmos ter uma escrita unitária do português". Ainda segundo o ministro, "há muitos sítios onde as autoridades se recusam a ensinar português porque não sabem se o hão-de fazer na versão escrita brasileira ou europeia. Ora, "tudo isso fica resolvido através do acordo ortográfico", acredita. Assim, uma arma fundamental é a produção de um corrector de texto, aplicável a várias plataformas informáticas, que integra as novas regras da escrita em Português e que, segundo Pinto Ribeiro, deverá estar disponível até ao final deste mês. O ministro pretende ver o português como "língua de trabalho em todas as organizações internacionais". Neste sentido, "estamos, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), a reformular o Instituto Camões para que seja desenvolvido este trabalho de expansão da língua" e que passará pela digitalização de conteúdos. "Com o apoio da Comissão Europeia, estamos a trabalhar nesse sentido, como também estamos a traduzir autores portugueses para outras línguas", refere. Quanto aos críticos do Acordo Ortográfico, o ministro entende que "todas as pessoas são livres de escrever como quiserem". Mas pretende que "integrem a nova forma" e, por ele, "quanto mais cedo melhor". Não deixa, no entanto, de deixar uma palavra aos que "trabalham com a língua quotidianamente - os grandes escritores, os poetas". Estes poderão escrever português como entenderem. Apesar do acordo ortográfico ter criado divisões entre artistas e escritores Portugueses, o Movimento Pensar Real ~ Pensar Portugal, congratula-se que o Ministério da Cultura, se empenhe na urgente reunião de esforços com a Comissão Europeia: na tradução de Obras de autores Portugueses em outras línguas.]

FONTE: http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=385225&visual=26&tema=5

1 comentário:

Luiz Pires dos Reys disse...

É bom que, ao menos, isto do Acordo Ortográfico vá até ao fim.
São manifestamente mais as vantagens do que os inconvenientes.

Para o ensino da língua, para a utilização diplomática e seu peso nas instâncias internacionais, para a circulação mais pacífica da Cultura entre os países da CPLP, bem como todos aqueles locais no mundo onde se manifeste (e manifesta!) interesse no ensino ou na aprendizagem do português, - tudo isso evidencia vantagem máxima na máxima uniformização do ortografar em português.

Não será porventura o acordo ideal (nenhum será alguma vez!), mas ainda assim, será porventura o melhor possível dos acordos: o que é coisa de muito bom senso, como Leibniz defendia a propósito do mundo.

Para um país onde nada de verdadeiramente importante e fundamental parece ser levado até ao fim e até às últimas consequências, melhor será batermos todos numa madeirinha, não vá Belzebu fazer mais uma das dele...

Quanto à "pureza" da língua... não me parece que, hoje, isso de ortografia seja de mínima importância para lermos e amarmos ler cantigas de amor ou sonetos camonianos. Ou será?

Os artífices da língua sempre escreverão como melhor entenderem, e o povo (neste caso, o imenso povo lusófono) sempre será o fiel depositário e mais indiscutível guardião da identitária unidade da nobre língua portuguesa que é a nossa.