Um rapaz atrevido e crente de que sabia tudo, em tom desafiador, perguntava ao Velho da Montanha - nome de um personagem usado por um velho pensador - o que ele pensava que era?
E o velho calmo e sem perder a serenidade, respondeu: não sei!
Percebendo na voz rancorosa e na estampa da camisa a velha foto do ídolo,
prosseguiu: não sou comunista, não sou capitalista, anarquista, espiritualista, não sou político e nem tenho boa memória.
E o meu bom jovem, sabe quem é? Perguntou o velho...
Mais ou menos, disse o jovem.
Mas, é mais ou é menos? Desafiou o velho.
Mais, creio. Tenho bastante experiência de militância política, que me deu uma boa visão sociológica, disse.
Muito bom, muito bom, mesmo! Retrucou o velho
Acho que o mundo, ao seguir o caminho de alguns países da América que optaram pelo socialismo, concertará o estrago feito pelo capitalismo, e encontrará a solução para a humanidade. Disse o jovem.
http://www.celeirodeescritores.org/pagina.asp?ESCRITOR=16#408
Leia mais...
Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".
Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Fui ler ... sou curioso
Ah mas o melhor é ser louco porque isto de ser curioso pode-me fazer descobrir que afinal o velho louco é um velho anarquista no seu melhor.
;)
Dizer mal do comunismo soa-me a dizer mal do que nunca existiu.
Sei o que é o tempo se não me perguntam, dizia o filosofo
Sei o que é o capitalismo, perguntem ou não.
Nunca existiu socialismo mas sim tentativas falhadas porque esse tal de capitalismo não dá hipóteses.
Cuba, por exemplo, não passa de uma bebida chamada livre e consumida em discotecas do mete nojo aos cães.
Entendes Júlio?
Certamente meu caro, entendo perfeitamente também essa sua boa loucura, e como entendo!
E agradeço a sua curiosidade
Enviar um comentário