Caminho desconhecido
Não sei onde vai dar o caminho pelo qual não vou andando. Como saberia? Não sou profeta, adivinho cartomante e nem pastor!
Na verdade não sei de nenhum caminho nem mesmo daquele a que denominam estrada para frente ou para o alto. Não entendo nada de caminhos, e nem sei ainda por nenhum desses já traçados caminhar.
Tendo realmente andado, caso tenha me movido em qualquer direção, mas fatalmente terei seguido por um atalho e por ele aqui chegando, não sei já ao certo se saí do mesmo lugar.
Ao sentir como me sinto surdo e mudo e também manco completamente dos atributos da inteligência, o que sou? Só por estar aqui, em presença relativa, com este meu gesto pobre e rude a escrever as provas de que vivo?
É preciso mais que isso, e caminhar... Mas para onde caminhar se para onde se vai Há guerra! E em nada mais sei estar presente, nem sequer se o sol ardente ou a chuva fria ou algo que garanta ser eu mesmo eu ou mera fantasia do que nem sei, mas que ainda assim, enquanto esse que nem sei quem sou escrevo!
De um olhar tão distante e de uma luz tão fria, o quê garante que sou eu quem seja e o que sou e aonde eu vou, vá ou ia se ouço canhões, bombas de arrasar quarteirões?
Convém respeitar os escritos da história, convém respeitar as palavras, mas aos conceitos que encerram porque encerrem, nem tanto se devem respeitar, em virtude dos “encerramentos” e das tendências, pois não há monstros poderosos que justifiquem os artefatos da morte!
Ainda ontem uma criança morreu vítima de um pequeno mosquito da dengue! Morre-se tão banalmente!
Mas talvez minha ignorância seja a causa de não encontrar caminhos por ignorar que as bombas não são para matar pessoas, e sim abrir caminhos...
E aí por não compreender o código não sei onde vai dar o caminho pelo qual não vou andando.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Caminho Desconhecido: Senhores da Guerra
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