A luz que vemos é sempre um reflexo do que está no interior dos nossos olhos, porque o que vemos nunca é o que está fora, mas o que está nos nossos olhos. Por isso, o Sol que vemos é sempre o Sol que está dentro de nós. O Amor faz-nos viver fora o que está dentro, pois o nascimento de uma criança é a reprodução externa do que é interno aos pais. Assim, o que vemos somos sempre nós a sê-lo - tal como no sentir.
Nos olhos a alma está plenamente unida ao corpo, neles mora o Sol Real do corpo humano.
Quem deixa de olhar nos olhos os outros nega-se a nascer da Mãe-Terra, quem se nega a ver com os olhos mas com a mente, desliga-se da própria vida, porque é nos olhos que a vida acontece de modo total... neles o Amor é ininterrupto.
Da superfície da pele nasce água e sal... lágrimas e suor, ao ser o interior dos olhos ao mesmo tempo exterior, por reflectirem este fielmente. A pele do ser humano é então a própria superfície da Mãe-terra, de onde surge a água do mar, cada ser é uma sua reprodução, no entanto, ainda não nascida, por manter o seu exterior interior à Mãe-Terra, somente aliando os dois, se verá a Vida, ao unir-se animal e vegetal num só Reino... o do Mar do Amor, o qual dará à Luz a Terra do Sal, assim que o exterior do Homem for o exterior da Terra, por o seu interior ser o dela também: quando o que fazem os olhos do Homem o fizer todo o seu corpo, quando para lá das janelas, os olhos, se abrirem as Portas do Corpo, o Coração - da Terra, passando a viver na flor da pele-Terra, em que semente e fruto se juntam, quando o cristalino do seu olho se unir à córnea, quando a Lua se unir ao Sol, ficando apenas a íris, cumprindo-se o arco-íris de modo total, a Terra... Portugal.
Assim como há ausência de luz no interior do nosso olho, assim o é no centro da própria Terra, por isso, o Sol é o próprio centro da Terra.
(Foto do Google)
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
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3 comentários:
"Toda a coisa que vemos, devemos vê-la sempre pela primeira vez, porque realmente é a primeira vez que a vemos. E então cada flor amarela é uma nova flor amarela, ainda que seja o que se chama a mesma de ontem. A gente não é já o mesmo nem a flor a mesma. O próprio amarelo não pode ser já o mesmo. É pena a gente não ter exactamente os olhos para saber isso, porque então éramos todos felizes."
Alberto Caeiro
É estranho, reconheço agora um ritmo semelhante entre estas frases e o início deste meu texto... o conteúdo é que é ligeiramente diverso... (são as más influências).
É Anita.
Há que viver o ritmo sim.
Agora ando perdido com esta:
http://www.imeem.com/naitenbrood/music/2x8Hc7L_/the_doors_the_crystal_ship/
E continua!
:)
O Jim Morrison, como verdadeiro sagitário: excessivo, tinha uma costela latina, senão lusa, não fosse...
http://br.youtube.com/watch?v=_V06LZDmtCA&feature=related
;)* E "Lusitan Caravan" é que era... :P Mas Hispânia também está próximo.
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