O Padre António Vieira, a Lusofonia e o Futuro do Mundo
Manuel Ferreira Patrício
III
À luz do visionarismo vieirino, não seremos engolidos por Espanha. Espanha não é sinónimo de Hispânia. À Hispânia pertencemos de raiz, à Espanha não. Ajudar à Hispânia talvez passe, na perspectiva lusófona (e, tacticamente, vieirina) do futuro, por desajudar à Espanha. Tordesilhas do passado dividiu o mundo, Tordesilhas do futuro pode ajudar à sua unificação. A CPLP tem imensas virtualidades para os Países (os Povos) de língua portuguesa. Pode ser um exemplo para uma eventual CPLC – Comunidade dos Povos de Língua Castelhana. Poderão aliar-se. Na língua portuguesa caberiam, com bastante naturalidade, os Galegos e os Catalães. No mundo, um formidável bloco mental e espiritual. Hispânico. Tordesilhas para o Caminho do Céu. Bloco enriquecedor da União Europeia, na sua configuração actual, ou aberto a outras formas de cooperação, no futuro. O poder da Hispânia já é visível nos EUA (Estados Unidos da América) actuais. Que futuro não se lhe visiona com esses quase quinhentos milhões de falantes, num futuro próximo? Inesperados e surpreendentes são os filhos do tempo e os caminhos da história. Pensemos grande, sintamos grande, vivamos grande – no espírito de António Vieira, que é de liberdade, de tolerância, de respeito pelo outro, de vontade de ser, de ser homem irmão de todo o homem –, para participar na linha da frente na realização da Cidade Terrestre, antecâmara da Cidade Celeste. Nessa grandiosa e exaltante obra ocuparão um lugar primacial o Imperador da Língua Portuguesa António Vieira, o vero sumo-sacerdote da língua quinto-imperial, e a Comunidade dos seus celebrantes.
O tempo anda. Tudo anda com ele, tudo anda nele. A Clavis Prophetarum não é a História do Futuro. Desta para aquela, o tempo andou. Dentro do tempo daquela, evidentemente, vive e lateja o tempo desta. A nossa visão da relação entre o Padre António Vieira, a Lusofonia e o Futuro do Mundo é de hoje, não do século XVII, nem mesmo do século XX. Estamos na gávea, somos o gajeiro, e olhamos por sobre o formidável dorso líquido do imenso oceano. Para o longe. Vemos bem? Vemos mal? A experiência da humanidade sabe que só os visionários vêem. Ainda que muitos se enganem. Visionemos, pois.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário