Enquanto membro da Comissão Coordenadora do MIL, tenho a esclarecer que:
1. O MIL não tem posição oficial sobre a pertinência ou não do envio de tropas portuguesas para o Afeganistão, no quadro da ONU. Ainda que, atendendo à sua Declaração de Princípios e Objectivos, o MIL de modo algum se reconheça no regime taliban ou em qualquer outro regime de cariz fundamentalista religioso. Do mesmo modo, verberamos todas as práticas terroristas, que atingem sempre, principalmente, alvos civis.
2. Dito isto, o MIL tem o maior respeito por todos os militares portugueses, que arriscam a sua vida para cumprirem as missões que lhes são confiadas. E regista que, em todas essas missões, o seu desempenho tem sido sempre muito positivo.
1. O MIL não tem posição oficial sobre a pertinência ou não do envio de tropas portuguesas para o Afeganistão, no quadro da ONU. Ainda que, atendendo à sua Declaração de Princípios e Objectivos, o MIL de modo algum se reconheça no regime taliban ou em qualquer outro regime de cariz fundamentalista religioso. Do mesmo modo, verberamos todas as práticas terroristas, que atingem sempre, principalmente, alvos civis.
2. Dito isto, o MIL tem o maior respeito por todos os militares portugueses, que arriscam a sua vida para cumprirem as missões que lhes são confiadas. E regista que, em todas essas missões, o seu desempenho tem sido sempre muito positivo.
12 comentários:
O MIL é ainda um recém-nascido com um longo percurso a realizar, para fora e para dentro. Será no final desse caminho que os media deixarão de se lhe referir apenas porque há cimeiras da CPLP, questões culturais polémicas, campeonatos de futebol e jogos olímpicos.
O MIL ergueu-se como herdeiro da Renascença Portuguesa que, na sua formação, na sua substância e nos seus objectivos foi um movimento político, no sentido fundo e alto que a política tem, o único, porque somente no gregarismo do conluio, a que chamam hoje «partidos», as dimensões culturais, filosóficas e educativas podem estar arredadas, porque o intuito maior dos «partidos» é fazer o todo da sociedade, da economia e da Nação reféns dos interesses oportunistas de alguns.
Viva Portugal!
Viva a lusofonia!
Concordo em absoluto com a tua exposição, Renato.
E detalho mais o meu comentário no post publicado supra...
O meu protesto é contra o governo que envia esses militares, não os militares em si, agradeço que não se confundam as coisas.
O Afeganistão foi invadido mais devido à necessidade do aumento do cultivo da papoila para abastecer o tráfico internacional de droga do que para derrubar os talibans, mas lamentavelmente aqui no blogue prega-se o mesmo que a imprensa controlada pelos interesses do sistema.
como se os talibãs não incentivassem o cultivo e comercialização da papoila... ou como acha que financiavam o seu regime?
E atualmente, não ignora certamente que são precisamente nas áreas "libertadas" pelos islamistas que mais cresceu a produção de ópio, pois não?
francamente, não acredito nessa tese.
dizer que o iraque foi invadido para servir os interesses das multinacionais americanas é uma coisa, mas defender "conspirações globais do ópio", em que a NATO é parte ativa, já me parece demais.
LOL!!! Flávio... deixa lá a papoila... perdeste todo o sentido. Nem para megafone avariado.
Com os Talibans a produção de ópio quase que desapareceu, mas enfim, é mais cego aquele que não quer ver...
"Opium addiction within Afghan society
Afghanistan has seen a high rate of opium addiction among refugees returning from Iran and Afghanistan.[21] Afghan filmmaker Jawed Taiman in his film Addicted In Afghanistan attributes this to the presence of U.S. troops, claiming that opium addiction was significantly lower under Communist and Taliban rule.[22] However, while the Taliban may have punished local opium consumers, it simultaneously protected and promoted opium production as a source of funds."
http://en.wikipedia.org/wiki/Opium_production_in_Afghanistan#Rise_of_the_Taliban_.281994-2001.29
Absolutamente de acordo com os MILitantes Renato, Klatuu e Clavis.
Desapareceu, Flávio? À semana ou ao mês...? Os gajos dão-lhe assim tanto??
Concordo com o Renato.
A minha amiga da Colombia diz a mesma coisa, sobre a venda da droga na sua patria querida, foi depois dos U.S. la meterem o nariz que o negocio da droga melhorou na exportaçao diz ela, a qualidade de vida dos seus agricultores pode ter melhorado no $ mas piorou a segurança...mais c/ armas, melicias privadas, raptos, causando a imigraçao de refugiados que encontramos aqui no Canada...nao é ?
Pois... os EUA andam a gastar milhões em especialistas, polícias, informações e militares para fomentar a produção de droga no mundo!
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