A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Poemas & Poesias



Não discuto o sexo dos poemas
nem a vacância de mensagens
muito menos dicções ou mitologias
eles se bastam com arestas
multiplicando zeros e infinitos

não discuto a vertente das poesias
que de si mesmas são distintas
o ritual, a consciência, o melódico
tudo isso são cincerros e egos
questionários, renúncias, pertencimentos

não discuto o simbolismo dos poemas
que por si só podem ter ícones
não quero rótulos, escolas, sachês
e sim rupturas com a sintaxe
técnicas de aproximação, mixórdias

não discuto a lírica das poesias
nem códigos, modismos, planos
quero repertórios de niilismos
e o plano da existência táctil
como réptil com asas, mimetismo

não discuto a lógica dos poemas
quero pluralidades de pedras
o neobarroco, os vetores chaves
são enguias sistêmicas e fazem
do poeta um cacto de bruxo

não quero a vanguarda das poesias
mas elas em si mesmas cibalenas
núcleos, encantários e enzimas
safra de paradoxos críticos
técnica de vernizes diversos

não discuto a poesia no poema
sou um clandestino com lúpus
a lepra de ser-me - sentença
angústia-vívere; roca & singer
baladas de incêndios, odes instintais.


Poeta, Silas Corrêa Leite
Da Estância Boêmia de Itararé-SP

E-mail: poesilas@terra.com.br
Site pessoal: http://www.itarare.com.br/silas.htm

2 comentários:

Marcia Barbieri disse...

"não discuto a poesia no poema
sou um clandestino com lúpus". Adorei as imagens e essa autonomia das palavras.
Beijos
Marcia

pianistaboxeador21 disse...

Bela passagem: "não discuto a lógica dos poemas
quero pluralidades de pedras".

Abraço Daniel Lopes