Em época em que o homem vale pelo que tem e aparenta, o estudo da genealogia parece mera fantasia ou desperdício de tempo. Mas a realidade é que esse estudo, em séculos passados essencial para categorizar o homem, é uma fonte valiosa de conhecimento de fatos e hábitos históricos. Em países, como a China e o Japão, conhecer a história de seus ancestrais é mais que uma deferência especial, é um costume que identifica a religião e fortifica a nacionalidade.
Investigar os relacionamentos de parentesco é trabalhoso, dispendioso, requer tempo e muito discernimento. Não é para qualquer um. Pessoas há que levam a vida inteira a pesquisar algumas poucas gerações, dependendo do local e das fontes de onde provêem a(s) família(s). Enquêtes recentes dizem que os lugares menos difíceis para se achar registros dos antepassados são aqueles que se mantiveram por mais tempo isolados e que guardaram a história de sua gente nos anais locais, como nos países do norte da Europa e nas ilhas dos Açores e Madeira.
Atualmente o que leva as pessoas a procurar o seu passado genealógico não é mais a vantagem social que a nobreza um dia proporcionou, e sim a curiosidade histórica, o sentimento em relação à família, a comprovação de concessão de terras e patrimônio pelo governo.
A final, razão tinha o povo antigo quando procurava descobrir as suas origens, pois há um dito popular que atravessou os tempos e que diz: “Quem sai aos seus não os degenera”. Talvez seja isso o que falta para as atuais gerações, embuidas de que tudo se resume na força da tecnologia e do poder econômico, saber que a potencialidade de um povo está no respeito à sua história, na educação a que ele se obriga, na força moral e espiritual das suas raízes, fatores que resgatam o valor próprio e consolidam a soberania.
Maria Eduarda Fagundes
Uberaba, 22/09/08
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
E além do mais conhecer a nossa arvore genealógica fortifica o nosso chacra da da raiz.
Abraços MIL
Enviar um comentário