A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

POEMA DO GURI VENDENDO LIMÕES



Lá vem o guri berebento
Vendedor de limões verdes
Com cracas, com amarelão
Ele é triste, humilde, desenxabido.
-Vai comprar limão, Dona Carlota Sinhá?
-Quer limão, Profetio? – pedimplora o piá.
O guri tem olhos lambidos de boi guzerá
Mais triste do que ele em Itararé não há.
Devem bater nele de relho, coitadinho
Deve passar uma fome caipora na sua vidinha
A acidez da fruta que vende baratinho
Nem lucro direito dá
Mas deve vir de sua alma de bala azedinha.
Não sabe o curumim, no seu triste enredo
Porque é apenas um moleque aprendiz
Que a maior vingança é ser feliz
Mas certamente ele descobrirá o segredo.
O olhar do menino pobrezinho é da cor
Dos limões azedos que vende
Mas as lágrimas, coitadas
Jamais darão limonadas.


Silas Correa Leite,
República Etílico-Rural de Itararé
E-mail:
poesilas@terra.com.br
Blogues:
www.portas-lapsos.zip.net
www.campodetrigocomcorvos.zip.net

2 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

Belo poema, Amigo, bem Tropicalista...

Abraço.

C.F.Menz disse...

Que beleza!
E não é por ser gaúcho que digo isso, não. É pela plasticidade: gosto de cinema, já fiz cinema, desenho animado, histórias em quadrinhos, produção para TV e otras cositas. A cena (poesia) se desenrola sob nossos olhos, cenário, background, tudo. Dá pra ouvir o guri chupando o ranho.
Maravilha! Tu tens livro publicado, che?