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Artur Alonso Novelhe
Outro 25 de Julho e de novo medram os sonhos. Mas ate onde podemos dizer que os sonhos de uma sociedade vivida na sua cultura e na sua língua original podem tornar-se reais? Todos sabem que o galego esta a morrer pouco a pouco, dentro de pouco tal vez hoje, não escutaremos mais meninos a falar galego na rua das cidades, depois das vilas, mas tarde, tal vez amanha, nas aldeias onde não ficam meninos a contar.
Remédios. Todos têm os seus remédios. “O modelo Dinamarquês”, dizem alguns é resulta que Dinamarca é um país onde o danes é língua nacional e o inglês a língua franca com que comunicar-se como resto do planeta. Esse exemplo é realista para Galiza?. Um sonho a ficar no mundo dos sonhos. Quanto um sonho se pode distanciar da realidade? Tanto quanto o ser humano desejar. E se o desejo é formulado em voz alta por intelectuais e eloqüentes figuras do nosso panorama cultura o pessoalidades com cargos públicos relevantes: óptimo, se aceita. Fica no baú das frases eloqüentes ou pior ainda mesmo faz estratégia a seguir, alem que no transcurso do processo se perda prezados anos, que as vezes na historia resultam mortais.
O problema é que somos poucos, dizem outros. Então devemos de nos conformar com ser sempre minoria em tudo o nos couber.
A que fazer que o galego tenha o mesmo estatuto jurídico que o castelhano, se escuta também com muita razão. Certamente, mas se na pratica uma língua que nos comunica com maior sucesso global, esta assente numa normativa bem estruturada e com capacidade de resolução e adaptação as problemáticas que lhe surgem; e a nossa língua que compartilha esse mesmo espaço é na pratica um crioulo a caminho entre esta primeira língua e língua histórica por recuperar... a escolha é obvia, ninguém duvide.
Mas como sonhar é livre, podemos seguir sonhando e gastando esforços, e planejando estratagemas, e dilapidando orçamentos, e viver em círculos feitos sobre círculos já assentes que não levam a nenhures porque nunca se atalha o problema de raiz.
Temos alguma outra alternativa para não refugiar-nos no sonho?
Sim. Novo 25 de Julho, novo lema: “Assentar os pés na terra. Assentar a língua no espaço comum.”
Começo dum novo ano Pátrio: reconhecer que simplesmente mudando de normativa também vida, e muito mais rica e muito mais diversa. E então:
1.- O galego conseguiria o mesmo estatuto internacional que o castelhano.
2.- O galego não teria complexo de territorialidade. Passaríamos a ser 300 milhões de falantes. Não somos tão poucos.
3.- O galego perderia o complexo de inferioridade faze a uma língua muito mais experiente e desenvolvida.
4.- O galego poderia convencer da sua necessidade, sem ter que afrontar a diário debates absurdos sobre absurdas imposições.
5.- O galego se sentiria muito mais estimado e seus falantes com a auto estima muito mais elevada. Maior confiança em si: Não todas as terras podem presumir de ser o berço de uma língua universal.
Sim. Outras Soluções
1.- Não haveria desculpa para criar laços como paises de língua comum
2.- Pelo tanto poderíamos livremente eleger e combinar programações a carta em galego ou castelhano abragendo e ampliando um sector tão dinâmico como as telecomunicações, para inveja de territórios mono lingüistas.
3.- As editoras galegas poderiam ter um grande sucesso em todo o mundo de fala comum, ao mesmo tempo que os autores. Ao igual que o mundo do áudio visual.
4.- As empresas galegas não teriam de inutilmente ter de dar cursinhos patrióticos em galego a seus trabalhadores e logo outro no galego universal quando estes tivessem de se deslocar aos paises irmãos de fala.
5.- As mesmas empresas por extensão teriam muita mais facilidade de expansão ao ser capazes de achegar-se a dois mundos nas mesmas condições de irmandade.
6.- O galego deixaria de jorrar dinheiro ao orçamento governamental e dar ia ao invés suculentos benefícios aos sectores publico e privado.
Sim. Outras formas, outras soluções.
Mesmo para caminhar nesta direção, para ir convencendo reticentes, se pode formular um plano realista, que encaminhe a realidade da Galiza passo a passo a ser a ponte natural e de comunicação entre dos mundos igual de extensos:
comecemos por participar nos próximos jogos da Lusófona que o ano que vem se vão celebrar em Lisboa. Observemos simplesmente: como nos acolhem como somos vistos... tal vez nos surpreendamos.
Seguir nesse passo a passo de vagarinho, por incentivar as nossas editoras a que publiquem livros, revistas em português e galego reintegrado, com um pouco de apoio institucional e com o mesmo apoio multimídia que ate o de agora tem usufruído a única normativa vigente... Observemos, comprovemos tendência de vendas ano a ano... tal vez nos surpreendamos.
A seguir de vagarinho, com o tempo que falta fizer, optemos pela liberdade normativa: dando eleita aos cidadãos para o uso da mesma, como em determinada altura se fez na Noruega. Demos-lhe a ambas a mesma cobertura legal... Observemos a tendência estatística de cada uma... tal vez nos surpreendamos ainda mais...
Depois fixemos um prazo de ação de uns 20 anos, bastante menos do tempo que teve a normativa oficial ate hoje para provar a sua efectividade. Observemos... tal vez ainda continuemos a surpreender-nos.
E ao melhor quem sabe: salvamos a língua, salvamos a cultura milenar, salvamos a dignidade.
Agora que a melhor preferimos seguir sonhando. Pois o ser humano e o único animal que tropeça cem vezes na mesma pedra.
Outro 25 de Julho e de novo medram os sonhos. Mas ate onde podemos dizer que os sonhos de uma sociedade vivida na sua cultura e na sua língua original podem tornar-se reais? Todos sabem que o galego esta a morrer pouco a pouco, dentro de pouco tal vez hoje, não escutaremos mais meninos a falar galego na rua das cidades, depois das vilas, mas tarde, tal vez amanha, nas aldeias onde não ficam meninos a contar.
Remédios. Todos têm os seus remédios. “O modelo Dinamarquês”, dizem alguns é resulta que Dinamarca é um país onde o danes é língua nacional e o inglês a língua franca com que comunicar-se como resto do planeta. Esse exemplo é realista para Galiza?. Um sonho a ficar no mundo dos sonhos. Quanto um sonho se pode distanciar da realidade? Tanto quanto o ser humano desejar. E se o desejo é formulado em voz alta por intelectuais e eloqüentes figuras do nosso panorama cultura o pessoalidades com cargos públicos relevantes: óptimo, se aceita. Fica no baú das frases eloqüentes ou pior ainda mesmo faz estratégia a seguir, alem que no transcurso do processo se perda prezados anos, que as vezes na historia resultam mortais.
O problema é que somos poucos, dizem outros. Então devemos de nos conformar com ser sempre minoria em tudo o nos couber.
A que fazer que o galego tenha o mesmo estatuto jurídico que o castelhano, se escuta também com muita razão. Certamente, mas se na pratica uma língua que nos comunica com maior sucesso global, esta assente numa normativa bem estruturada e com capacidade de resolução e adaptação as problemáticas que lhe surgem; e a nossa língua que compartilha esse mesmo espaço é na pratica um crioulo a caminho entre esta primeira língua e língua histórica por recuperar... a escolha é obvia, ninguém duvide.
Mas como sonhar é livre, podemos seguir sonhando e gastando esforços, e planejando estratagemas, e dilapidando orçamentos, e viver em círculos feitos sobre círculos já assentes que não levam a nenhures porque nunca se atalha o problema de raiz.
Temos alguma outra alternativa para não refugiar-nos no sonho?
Sim. Novo 25 de Julho, novo lema: “Assentar os pés na terra. Assentar a língua no espaço comum.”
Começo dum novo ano Pátrio: reconhecer que simplesmente mudando de normativa também vida, e muito mais rica e muito mais diversa. E então:
1.- O galego conseguiria o mesmo estatuto internacional que o castelhano.
2.- O galego não teria complexo de territorialidade. Passaríamos a ser 300 milhões de falantes. Não somos tão poucos.
3.- O galego perderia o complexo de inferioridade faze a uma língua muito mais experiente e desenvolvida.
4.- O galego poderia convencer da sua necessidade, sem ter que afrontar a diário debates absurdos sobre absurdas imposições.
5.- O galego se sentiria muito mais estimado e seus falantes com a auto estima muito mais elevada. Maior confiança em si: Não todas as terras podem presumir de ser o berço de uma língua universal.
Sim. Outras Soluções
1.- Não haveria desculpa para criar laços como paises de língua comum
2.- Pelo tanto poderíamos livremente eleger e combinar programações a carta em galego ou castelhano abragendo e ampliando um sector tão dinâmico como as telecomunicações, para inveja de territórios mono lingüistas.
3.- As editoras galegas poderiam ter um grande sucesso em todo o mundo de fala comum, ao mesmo tempo que os autores. Ao igual que o mundo do áudio visual.
4.- As empresas galegas não teriam de inutilmente ter de dar cursinhos patrióticos em galego a seus trabalhadores e logo outro no galego universal quando estes tivessem de se deslocar aos paises irmãos de fala.
5.- As mesmas empresas por extensão teriam muita mais facilidade de expansão ao ser capazes de achegar-se a dois mundos nas mesmas condições de irmandade.
6.- O galego deixaria de jorrar dinheiro ao orçamento governamental e dar ia ao invés suculentos benefícios aos sectores publico e privado.
Sim. Outras formas, outras soluções.
Mesmo para caminhar nesta direção, para ir convencendo reticentes, se pode formular um plano realista, que encaminhe a realidade da Galiza passo a passo a ser a ponte natural e de comunicação entre dos mundos igual de extensos:
comecemos por participar nos próximos jogos da Lusófona que o ano que vem se vão celebrar em Lisboa. Observemos simplesmente: como nos acolhem como somos vistos... tal vez nos surpreendamos.
Seguir nesse passo a passo de vagarinho, por incentivar as nossas editoras a que publiquem livros, revistas em português e galego reintegrado, com um pouco de apoio institucional e com o mesmo apoio multimídia que ate o de agora tem usufruído a única normativa vigente... Observemos, comprovemos tendência de vendas ano a ano... tal vez nos surpreendamos.
A seguir de vagarinho, com o tempo que falta fizer, optemos pela liberdade normativa: dando eleita aos cidadãos para o uso da mesma, como em determinada altura se fez na Noruega. Demos-lhe a ambas a mesma cobertura legal... Observemos a tendência estatística de cada uma... tal vez nos surpreendamos ainda mais...
Depois fixemos um prazo de ação de uns 20 anos, bastante menos do tempo que teve a normativa oficial ate hoje para provar a sua efectividade. Observemos... tal vez ainda continuemos a surpreender-nos.
E ao melhor quem sabe: salvamos a língua, salvamos a cultura milenar, salvamos a dignidade.
Agora que a melhor preferimos seguir sonhando. Pois o ser humano e o único animal que tropeça cem vezes na mesma pedra.
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Muito obrigado.
Muito obrigado.
2 comentários:
Viva a Lusofonia!
Viva a Fraternidade e a Cultura Galaico-Portuguesas!
Viva o Orgulho Galego!
Viva a Galiza!
P. S. Não desespere! Esperança, esperança, valor, luta, sem temor!
A História está sempre por escrever... e somos nós, os homens, os conservadores do Livro.
Ontem encontrei uma amiga a quem tinha sugerido a revista Nova Águia. Eis o seu comentário: é ambicioso, o projecto...!
Que direi agora ao ler isto?
Lindo, lindo, que bom haver um espaço onde se possa lembrar isto, onde se possa dizer que o Galego é, sim, um dialecto do Português.
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