A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 6 de julho de 2008

MIA COUTO

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«Num mundo americanizado e dominado pelo idioma inglês, a lusofonia deve ser um pólo de diversidade criativa não apenas no plano linguístico mas cultural, político e filosófico. A nossa força não se traduz apenas na quantidade de falantes espalhados pelo mundo. Seremos fortes apenas se produzirmos um pensamento próprio, original e interventivo.»
(...)
«Falo da dificuldade de nos projectarmos no Tempo porque aquilo que nos traz aquilo hoje — a lusofonia — existe no futuro para ser pensado ontem e produzido hoje. A lusofonia é algo estranho pois é um ser que existe para nascer. A lusofonia é qualquer coisa que é já nosso mas que parece ainda não nos pertencer a todos por igual. De uma criatura assim seria mais fácil dizer mal e lançar suspeições. O projecto da lusofonia tem essa enorme desvantagem de ser preciso fazer qualquer coisa e de nos empurrar para fora desse invisível muro onde descansamos existências e lançamos culpas sobre os outros.»
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Alocução produzida na Conferência Internacional sobre o Serviço Público de Rádio e Televisão no Contexto Internacional: A Experiência Portuguesa, no âmbito dos 50 anos da RTP, realizada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, nos dia 19 de Junho de 2007 — 22/06/2007

Aqui.

9 comentários:

Anónimo disse...

Olá Anabela!

Obrigada por ter indicado este discurso do Mia Couto. Li e gostei!

andorinha disse...

São estas as vozes que precisamos.

"Seremos fortes apenas se produzirmos um pensamento próprio, original e interventivo."

Não poderia estar mais de acordo.

Beijinho.

Ana Beatriz Frusca disse...

Gostei bastante do artigo da Mia Couto.

Beijos.

Klatuu o embuçado disse...

Oportuno! - muito.

P. S. Mais a delícia funda que é poder ler, ou reler, Mia Couto.

Klatuu o embuçado disse...

Maninha... tu não viu a barba do senhor?? :)=

Anabela.R disse...

Há alguns anos o então Primeiro Ministro Guterres, em visita a Moçambique, condecorou Mia Couto, na cerimónia e no meio do protocolo português, Mia Couto foi chamado num compassado: «Senhora Dona Mia Couto».


http://ma-schamba.com/literatura-mocambique/pequenas-gaffes-sobre-mia-couto/#comments


:)

Ana Beatriz Frusca disse...

Foi erro de digitação, perdão!

Beijos.

Lord of Erewhon disse...

O teu foi, sei - os deste País é que nem por isso! LOL!!!

Anabela.R disse...

«Urge ainda adicionar-lhe músicas e enfeites, somar-lhe o volume da superstição e a graça da dança. É urgente recuperar brilhos antigos. Devolver a estrela ao planeta dormente.»

Mia Couto

Um beijinho a todos