Uma vez eu e o Tó fomos até à Namaacha à boleia. Ao que íamos não interessa, até porque já prescreveu.
O essencial e que justifica esta "memória" é que levamos um daqueles gravadores portáteis que então existiam, da idade e peso da pedra, tipo caixote como os primeiros telemóveis que por cá apareceram. E levavam seis pilhas e das grandes ainda por cima, ou seja: só a tiracolo e de tantos em tantos quilómetros a carga mudava obrigatoriamente de burro.
Pois a verdade é que fartámo-nos de andar, andar, até aparecer uma santa alminha em material rolante que se apiedasse e parásse para uma boleia - as piedosas referências estão contextualizadas e são mais que merecidas, pois os quilómetros "a butes" foram mais que muitos...
Bem, e os Jethro Tull? sei lá porquê, por alguma razão foi e a mais certa passa pelo habitual desleixo do "o outro leva, não te rales", nenhum levou cassetes e fomos, estivemos e viemos, sempre a ouvir o 'Aqualung' dos J. Tull, que era a cassete que estava dentro do gravador. Ian Anderson, se não me engano no nome do flautista e vocalista.
Podia ter sido pior o que nos tinha calhado, ou até nem lá estar nenhuma. Mas a verdade é que eu demorei meses a recuperar da overdose e voltar a ouvi-los...
5 comentários:
Ian Anderson, exacto.
P. S. Quiçá foi celtismo a mais para o exotismo africano... Um Escocês de kilt a tocar flauta, devia fazer um figuraço! :)
teria sido mais apropriado Deep Purple, "smoke on the water, fire in the sky..."
:-)
Olha, nem mais! Ou Black Sabbath... ;)
eu era mais aos abli-blá-bli que me estava a lembrar :-))
Eu, por mim, até ouvia de novo o Romão Félix... :)
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