A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 22 de julho de 2008

FARÓIS DISTANTES...



Faróis distantes,
De luz subitamente tão acesa,
De noite e ausência tão rapidamente volvida,
Na noite, no convés, que consequências aflitas!
Mágoa última dos despedidos,
Ficção de pensar...

Faróis distantes...
Incerteza da vida...
Voltou crescendo a luz acesa avançadamente,
No acaso do olhar perdido...

Faróis distantes...
A vida de nada serve...
Pensar na vida de nada serve...
Pensar de pensar na vida de nada serve...

Vamos para longe e a luz que vem grande vem menos grande.
Faróis distantes...


Álvaro de Campos

9 comentários:

Ana Beatriz Frusca disse...

Na praia lá da Boa Nova, um dia,

Edifiquei (foi esse o grande mal)

Alto castelo, o que é a fantasia,

Todo de lápis-lazúli e coral!






Naquelas redondezas não havia

Quem se gabasse dum domínio igual:

Oh, castelo tão alto! Parecia

O território de um senhor feudal!




Um dia (não sei quando, nem sei donde)

Um vento seco do deserto e spleen

Deitou por terra, ao pó que tudo esconde,




O meu condado, o meu condado sim!

Porque eu já fui um poderoso conde,

Naquela idade em que se é conde assim...


António Nobre, Porto 1887

Ana Beatriz Frusca disse...

O Poema é belíssimo. O vídeo apesar dos engasgos que dá é muito bem feito e a música me fez navegar por estes oceanos.
Beijos, maninho.

Ana Beatriz Frusca disse...

O farol guia-nos na escuridão da noite…para que não nos percamos de nós mesmos:)

Ana Beatriz Frusca disse...

Solo guardas tinieblas
Pablo Neruda
Faróis? São os gumes
da espada
que corta a noite.

Aos gomos parece
que cai, a noite
precipita-se em sombras no mar.

É densa a noite
mas parece elástica
quando o farol

revolve o escuro
das íntimas
gavetas.

Faróis? São os guardas
que emergem
da altura das trevas,

o seu olhar
guia como os olhos
aos pássaros marítimos.

Como o mar
se assombra
ante esses sóis fictícios!

Ana Beatriz Frusca disse...

Vou-me embora pra Pasárgada senão só dará eu nessa caixa de comentários..hehehe...mas é porque gostei do vídeo e do poema

andorinha disse...

Mais um belíssimo poema.
Gostei muito do video, também. O mar encanta-me mesmo que revolto.

Beijinho.

P.S. A vida é paa ser vivida e não pensada...:)

andorinha disse...

Errata: para

Ruela disse...

Refrescante...

Jo disse...

lindo.
e a música perfeita.
estou num ponto de internet de um centro comercial e fizeste-me sair daqui e voar sobre tempestades e faróis... obrigada!
beijo*