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9 comentários:
Na praia lá da Boa Nova, um dia,
Edifiquei (foi esse o grande mal)
Alto castelo, o que é a fantasia,
Todo de lápis-lazúli e coral!
Naquelas redondezas não havia
Quem se gabasse dum domínio igual:
Oh, castelo tão alto! Parecia
O território de um senhor feudal!
Um dia (não sei quando, nem sei donde)
Um vento seco do deserto e spleen
Deitou por terra, ao pó que tudo esconde,
O meu condado, o meu condado sim!
Porque eu já fui um poderoso conde,
Naquela idade em que se é conde assim...
António Nobre, Porto 1887
O Poema é belíssimo. O vídeo apesar dos engasgos que dá é muito bem feito e a música me fez navegar por estes oceanos.
Beijos, maninho.
O farol guia-nos na escuridão da noite…para que não nos percamos de nós mesmos:)
Solo guardas tinieblas
Pablo Neruda
Faróis? São os gumes
da espada
que corta a noite.
Aos gomos parece
que cai, a noite
precipita-se em sombras no mar.
É densa a noite
mas parece elástica
quando o farol
revolve o escuro
das íntimas
gavetas.
Faróis? São os guardas
que emergem
da altura das trevas,
o seu olhar
guia como os olhos
aos pássaros marítimos.
Como o mar
se assombra
ante esses sóis fictícios!
Vou-me embora pra Pasárgada senão só dará eu nessa caixa de comentários..hehehe...mas é porque gostei do vídeo e do poema
Mais um belíssimo poema.
Gostei muito do video, também. O mar encanta-me mesmo que revolto.
Beijinho.
P.S. A vida é paa ser vivida e não pensada...:)
Errata: para
Refrescante...
lindo.
e a música perfeita.
estou num ponto de internet de um centro comercial e fizeste-me sair daqui e voar sobre tempestades e faróis... obrigada!
beijo*
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