A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Com este tipo de "argumentos", não admira que tantos sejam contra o Acordo...

De fato, o este meu ato refere-se à não aceitação deste pato com vista a assassinar a Língua Portuguesa.
Por isso ... por não aceitar este pato ... também não vou aceitar ir a esse almoço para comer um arroz de pato ...
A esta ora está úmido lá fora ... por isso , de fato lá terei hoje de vestir um fato ...
Concordas com o modo de escrever acima exemplificado?
Paulo Franco

Sr. Paulo Franco
A sua provocação ao Acordo Ortográfico ou representa uma lamentavel má-fé ou uma enorme ignorância.
Em qualquer das circunstâncias, o assassino da língua portuguesa é o senhor.
Se tivesse o devido cuidado antes de produzir a frase com a qual PRETENDEU TER GRAÇA sem atentar na ofensa a muitos profissionais sérios que produziram as regras do Acordo Ortográfico, não lançaria o temor em muitos incautos que ao lerem aquela desgraça provavelmente clicariam concordando consigo.
E o cuidado que reclamo, melhor EXIJO, como cidadão, é que ao menos se certifique das regras do AO, para não mostrar tanta ignorância ou, se as conhece, PIOR AINDA, tanta leviandade ou mesmo profunda má-fé.
Isto porque as palavras "pacto" e "facto" continuarão a ser escritas exatamente como até agora. Estas e todas as outras em que a consoante muda seja pronunciada. Já "ato" e "peremtório" serão escritas sem o "c" e o "p", respetivamente (também esta sem "c", pela mesma razão), visto não serem pronunciadas.
Para melhor entender esse princípio da maior consonância possivel entre a escrita e a fala, a palavra "fato" no Brasil será escrita sem o "c" porque não se pronuncia. E além disso , existe a palavra "terno" que corresponde ao nosso "fato", item de vestuário. No entanto,"factual" será escrito com "c", porque tanto lá como cá existe na fala.
Não sei se valerá a pena elucidá-lo destes pormenores, mas cumpro a minha parte. Se estiver de boa-fé retira imediatamente sua estúpida frase onde a distribuíu. Se estiver de má-fé, quem sabe se a sua punição não vai ser engasgar-se com um osso de pato.
Como deve calcular, vou denunciar sua tropelia, tentando avisar os que seriam maldosamente enganados ou vítimas de uma melancólica ignorância.
Amandio Silva
P.S.: Reli a sua atrocidade e verifiquei que me havia escapado outra "brincadeira de mau gosto". Não sei a que HORA vai tomar conhecimento de minha denúncia, mas seja qual for será com "H"

7 comentários:

José Pires F. disse...

Para disléxicos mentais como este, vale tudo na tentativa vã de “diabolizar” o Acordo. Tentar confundir os incautos, com textos maniqueístas e abusivos, não é só uma grande desonestidade intelectual, é uma tremenda cobardia. Leio-os e tenho a sensação de assistir ao estertor de uma engrenagem em que, muitos dos dentes das rodas dentadas se partiram... mói, mói, mói, mas não sai do mesmo sítio. Outras vezes, a verborreia é de tal monta, que fico a pensar se será sarcasmo, ou se tudo não resulta de um Q.I. infrabesta e imagino-os lutando contra fantasmas, a pontos de ser visível, aflorando à testa, a gota de suor do acossado típico de uma banda desenhada do velho Jeff Cobb.
Enfim…parafraseando o bom do Gil Vicente, direi que, também existem os mija-na verdade, filhos de mães que pariram sapos.

Anónimo disse...

Vinha-se tornando claro o estreitamento do movimento que se pretendia alargado e que gerou até alguma expectativa ou mesmo esperança. A falta de visão POLÍTICA e a sua obvia inexperiência nesta matéria, levaram os responsáveis do Movimento ( o empenho cultural não substitui, nestas coisas do social, a experiência política) a implementar iniciativas marginais (em relação ao contexto determinante do futuro) mas polémicas e por isso fomentando divisões em torno, não de bandeiras, mas de estandartes.. E é pena.
É também claro que algumas pessoas com responsabilidade no Movimento, sem por em causa a sua cultura, inteligência e até vontade de espirito aberto e abrangente, conseguem disfarçar mal a sua unilateralidade de ideias feitas e até mesmo de intolerância para com a dos outros, o que naturalmente não satisfaz o perfil de dirigente de um Movimento deste tipo. E é pena.
É igualmente pena a tendência que existe para reter de Agostinho da Silva aquilo que coincide com visões particulares ou de grupo e não o seu pensamento na totalidade. Fragmentá-lo é reduzir Agostinho da Silva a um mero filosofante e um mero místico. A grandeza de Agostinho da Silva não está em nenhum dos seus aspectos particulares, mas na suas sínteses, diria, no seu “método “ triológico”de análise da realidade.
Bom, afinal aproveitei este pequeno desaguisado para dizer o que vinha pensando dizer.
Pestana

Renato Epifânio disse...

Caro Pestana

O MIL é um movimento que tem pouco mais de 5 meses de vida (tempo demasiado curto para avaliar uma "estratégia"). Mesmo assim, já vamos com bem mais de meio milhar de adesões. E neste curto espaço de tempo já conseguimos promover "o acontecimento cultural do ano"!
É certo que o nosso empenho em prol do Acordo Ortográfico causou algumas "baixas". Mas, na outro prato da balança, houve muitos "ganhos". E de monta...
Quanto à sua "autoridade" para falar sobre Agostinho, desculpar-me-á a imodéstia, mas ela não se compara com a nossa...

Anónimo disse...

Caro Renato Epifânio
Que eu saiba Agostinho da Silva
não deixou testamento nem procuração. Será que é possivel alguém comprar os direitos de o interpretar?
E já agora, e sem que isso me dê alguma autoridade especial, creio que ainda o caro amigo não sabia ler já eu lia e conhecia Agostinho da Silva, como bem poderei provar, por exemplo, na dedicatória da Reflexão à Margem..., Porto Alegre 1957. Mas esteja tranquilo que nunca farei disso uma bandeira. Defenderei as minhas ideias pelo que elas valerão e nunca por uma suposta autoridade baseada em fatores externos, qualquer outra coisa, numero de livros publicados sobre AS ou cátedra.
Sim, na verdade acho as suas interpretações sobre Agostinho da Silva muito limitadas, embora válidas em aspectos particulares, pecam pela parcealiade, faltam o todo o que é pena pois acho-o capaz, bem como Paulo Borges, de o fazerem, tive até esperança que o fizessem. Espero que ainda o venham a fazer logo que sintam, digo sintam,que ele é bastante, digo bastante, mais do que mero filosofante (o senhor que é de filosofia diga-me o que há de filosoficamnete inovador e grande em AS?) nem um mero místico ( o que há de novo e grande no misticismo de AS?),esta-vosa escapar o terceiro vértice, que, de resto, Paulo Borges sabem bem qual é. Só ainda não teve foi VONTADE de os unir.

Anónimo disse...

O texto anterior assina Pestana

Renato Epifânio disse...

Caro Pestana

Decerto, "Agostinho da Silva não deixou testamento nem procuração".
Todos podem pois ser "autores" de obras sobre Agostinho. A "autoridade" vem daí... Se você (com ou sem máscara) acha que tem alguma tese inovadora, que a escreva e a publique! De meras "bocas", confesso, já eu estou farto...

Anónimo disse...

Caro Renato Epifânio
Há, parece-me, um equívoco, não sou eu que tenho uma tese inovadora. Agostinho da Silva é que tem uma obra inovadora (não nas partes mas no todo). Era natural que o senhor, conhecedor e estudioso dessa obra, a evidenciasse, tanto mais que é profissional dessas matérias.
Quanto às bocas, bom, se a opiniões isso chama , pudemos dizer que há bocas que ocupam livros inteiros. Na verdade o que digo tanto vale com o nome de Pestana ou de Manel, tal como, por exemplo, as opiniões( bem como os magníficos textos) de Miguel Real (para falar de pessoas que conhecemos) valem tanto com esse nome como o de Luis Martins, julgo que estamos de acordo.
Pestana