a todos os "nuestros hermanos", fazendo votos que a proximidade geográfica e linguística, se traduza cada vez mais numa proximidade amistosa, afectiva, fraterna e solidária. A aproximação cada vez maior entre a Língua de Camões e a Língua de Cervantes, decerto, trarão de novo novos mundos ao mundo, desta vez já em paz!
IBERIA
Hubo un tiempo
en que peleámos
infantiles nos matámos uno al otro
Hubo mismo un tiempo
en el que exageradamiente me hiciste tuyo:
llegaste y reynaste, me tomando todo
hasta que de nuevo nos matámos uno al otro.
Esos tiempos cambiáran.
Hoy te quiero solamente amiga
y signo de eso mismo es hacer
de mi canto tu língua,
mostrar te que al meter me en tu piel
te quiero respectar como eres
como se de mi mismo se tratara,
te quiero plenamente comprender
y se necessario discordar,
pero desta vez ya en paz.
Al diante de hoy mano com mano
caminãremos.
e a um anónimo António,
a Espanha!,
com os devidos agradecimentos ao Manuel João
que me conseguiu a tradução.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
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5 comentários:
Que disparate, sem o ofender, meu caro Luís Carlos, não consigo de maneira nenhuma perceber tal ideia.
Espanha é um conjunto de Nações, com línguas tão diversas como o Galego ou o Catalão, mas dominada pela língua Imperial, que faz com que ainda subsista uma União Monárquica em Espanha, que acabará assim que a Espanha se torne uma República.
Portugal e os Países Lusófonos falam Português e nunca me ocorreria a unificação do Castelhano com o Português nem nos meus piores pesadelos. Espero que o meu amigo Luís Carlos pondere nas consequências desta sua veleidade e que veja o que pretendem por exemplo alguns Galaico-"Portugueses":
http://thorberg.blogspot.com/2007/05/reflexom-sobre-extensom-territorial.html
Luís Cruz Guerreiro
Meu caro, tu e as tuas habituais confusões e maldicências...
A Espanha é um país!
Ninguém diz aqui que não tem várias Línguas, sobre o que a Espanha será no futuro, ou em unificação do Português com o Castelhano.
Agora o que se fala aqui, e tu pelos vistos não vês, é que a proximidade linguística entre a Língua Portuguesa (ou o Galaico-Português, se preferires) e o Castelhano é promissor demais para o destino do mundo,sobretudo no vislumbre de um futuro possível bloco político-económico...
É um poema sobre paz e amizade, compreendes senhor guerreiro?
E, já agora, sobre as pretensões galaico-portuguesas que referes, não poderei estar mais de acordo.
Em termos linguísticos como sabemos as relações da Língua Portuguesa com a Galiza são umbilicais e todos os relacionamentos são possíveis.
Pela nossa parte, as portas estão totalmente abertas para um relacionamento solidário e fraterno, tanto quanto nos for possível.
Mas isso, de forma alguma, deve excluir o resto dos nossos vizinhos, pelo contrário.
E não vejo melhor maneira do que esta para levarmos todos a bom porto esta "nave que se va", como diria o Fellini.
Luís Carlos explica-me como se eu fosse uma criança de 10 anos, esta tua frase..
"E, já agora, sobre as pretensões galaico-portuguesas que referes, não poderei estar mais de acordo."
Estás-te a referir à pretendida "Galecia" estender o seu domínio a toda a parte Norte de Portugal, até ao Minho, com o sentido de reinventar uma antiga província romana esquecida e retirando assim parte vital do território continental da minha Pátria, que a entendo como Portugal do Minho ao Algarve e regiões autónomas, da Madeira e Açores, para depois se reformular a nossa história e criar-se assim uma Ibéria de regiões em que a capital desse Império seria quiça, Madrid ou Lisboa e a capital dessa tal Galécia seria quiça, o Porto ou Vigo?
L+G
Bem, uma coisa lhe agradeço, esta nossa troca de palavras foi frutuosa para a dedicatória que introduz o poema: troquei a palavra "castelhanos" por "nuestros hermanos" e o texto ficou muito mais próximo das suas intenções iniciais.
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